Morre 2ª testemunha do caso Odebrecht na Colômbia
BOGOTÁ, 28 DEZ (ANSA) - Autoridades colombianas encontraram na última quinta-feira (27), em Bogotá, o corpo do ex-secretário de Transparência da presidência do país, Rafael Merchán, que seria testemunha no processo que investiga o ex-diretor da Agência Nacional de Infraestrutura colombiana, Luis Fernando Andrade, acusado de favorecer a empreiteira brasileira Odebrecht em pelo menos dois contratos estatais. As causas da morte estão sob investigação das autoridades. Merchán foi encontrado sob a cama, com música alta tocando, segundo o jornal colombiano "El Tiempo". Antes dele, outro colaborador da Justiça, o auditor do grupo Aval Jorge Enrique Pizano, morreu após um suposto ataque cardíaco. O filho de Pizano, Alejandro, morreu três dias depois, vítima de envenenamento, após ingerir água de uma garrafa que estava no quarto do pai.
Os promotores investigam os contratos relativos à construção da estrada Ruta del Sol II, entre 2010 e 2014, assinados pela ANI e concedidos a um consórcio liderado pela Odebrecht. A empresa brasileira teria pago 84 milhões de pesos colombianos (R$ 28 milhões) para vencer a concorrência. Luis Fernando Andrade, que mudou-se para os Estados Unidos após supostas ameaças, alega que por trás das acusações esteja uma trama para ocultar a verdade sobre os responsáveis pelos atos de corrupção ligados à empresa brasileira. Ele é acusado de ocultação, adulteração e destruição de elementos materiais,além de falso testemunho.
O processo já resultou na proibição da companhia brasileira de celebrar contratos com o governo colombiano pelos próximos dez anos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Os promotores investigam os contratos relativos à construção da estrada Ruta del Sol II, entre 2010 e 2014, assinados pela ANI e concedidos a um consórcio liderado pela Odebrecht. A empresa brasileira teria pago 84 milhões de pesos colombianos (R$ 28 milhões) para vencer a concorrência. Luis Fernando Andrade, que mudou-se para os Estados Unidos após supostas ameaças, alega que por trás das acusações esteja uma trama para ocultar a verdade sobre os responsáveis pelos atos de corrupção ligados à empresa brasileira. Ele é acusado de ocultação, adulteração e destruição de elementos materiais,além de falso testemunho.
O processo já resultou na proibição da companhia brasileira de celebrar contratos com o governo colombiano pelos próximos dez anos. (ANSA)
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