Papa lamenta morte do francês Lambert e faz apelo pela vida
CIDADE DO VATICANO, 11 JUL (ANSA) - O papa Francisco lamentou nesta quinta-feira (11) a morte de Vincent Lambert, francês de 42 anos que estava em estado vegetativo há mais de 10 anos, e fez um apelo por uma sociedade que "não elimina pessoas".
"Deus Pai acolha Vincent Lambert em seus braços. Não construamos uma civilização que elimina as pessoas cujas vidas consideramos não sejam mais dignas de serem vividas: toda vida tem valor, sempre", escreveu o Pontífice em sua conta no Twitter.
Segundo o diretor interino da Sala de Imprensa da Santa Sé, Alessandro Gisotti, o líder da Igreja Católica recebeu a notícia com profunda "dor".
"Oramos para que o Senhor o receba em sua casa e expresse proximidade aos seus entes queridos e àqueles que, até o último momento, se comprometeram a ajudá-lo com amor e dedicação", diz o comunicado. O texto ainda ressalta que o argentino acredita que apenas "Deus é o único mestre da vida desde o começo até o fim natural e é nosso dever guardá-lo sempre e não ceder à cultura do desperdício".
"Vincent morreu esta manhã às 8h24 no hospital de Reims" (nordeste da França), afirmou seu sobrinho François Lambert, que expressou "alívio após anos de sofrimento para todo mundo". Os médicos suspenderam o tratamento do francês, que sofreu um acidente de moto em 2008, no dia 2 de julho após nova decisão judicial. No ano passado, Francisco já havia manifestado a oposição da Igreja Católica a qualquer tentativa de introdução da eutanásia na França. Os pais do ex-enfermeiro, inclusive, denunciaram que a morte do filho foi um "crime de Estado". "Vincent morreu, assassinado por razão do Estado e por um médico que renunciou a seu juramento hipocrático", afirmaram, segundo comunicado por dois de seus advogados, Jean Paillot e Jérôme Triomphe. "Hoje perdemos um pouco de nossa humanidade. É momento de luto e recolhimento. Também de meditar sobre este crime de Estado", finalizaram. Para o presidente da Pontifícia Academia para a Vida, monsenhor Vincenzo Paglia, "a morte de Vincent Lambert e sua história são uma derrota para nossa humanidade". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Deus Pai acolha Vincent Lambert em seus braços. Não construamos uma civilização que elimina as pessoas cujas vidas consideramos não sejam mais dignas de serem vividas: toda vida tem valor, sempre", escreveu o Pontífice em sua conta no Twitter.
Segundo o diretor interino da Sala de Imprensa da Santa Sé, Alessandro Gisotti, o líder da Igreja Católica recebeu a notícia com profunda "dor".
"Oramos para que o Senhor o receba em sua casa e expresse proximidade aos seus entes queridos e àqueles que, até o último momento, se comprometeram a ajudá-lo com amor e dedicação", diz o comunicado. O texto ainda ressalta que o argentino acredita que apenas "Deus é o único mestre da vida desde o começo até o fim natural e é nosso dever guardá-lo sempre e não ceder à cultura do desperdício".
"Vincent morreu esta manhã às 8h24 no hospital de Reims" (nordeste da França), afirmou seu sobrinho François Lambert, que expressou "alívio após anos de sofrimento para todo mundo". Os médicos suspenderam o tratamento do francês, que sofreu um acidente de moto em 2008, no dia 2 de julho após nova decisão judicial. No ano passado, Francisco já havia manifestado a oposição da Igreja Católica a qualquer tentativa de introdução da eutanásia na França. Os pais do ex-enfermeiro, inclusive, denunciaram que a morte do filho foi um "crime de Estado". "Vincent morreu, assassinado por razão do Estado e por um médico que renunciou a seu juramento hipocrático", afirmaram, segundo comunicado por dois de seus advogados, Jean Paillot e Jérôme Triomphe. "Hoje perdemos um pouco de nossa humanidade. É momento de luto e recolhimento. Também de meditar sobre este crime de Estado", finalizaram. Para o presidente da Pontifícia Academia para a Vida, monsenhor Vincenzo Paglia, "a morte de Vincent Lambert e sua história são uma derrota para nossa humanidade". (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.