'Não é fácil, mas é para nos proteger', diz Conte sobre lockdown
O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, afirmou nesta sexta-feira (18) que a decisão de impor um lockdown durante as festas de Natal e Ano Novo não "é fácil", é dolorosa, mas foi tomada para proteger a população do novo coronavírus Sars-CoV-2.
"Temos de reforçar o sistema de medidas necessárias para nos protegermos melhor, também tendo em vista o recomeço das atividades em janeiro", disse ele durante coletiva de imprensa no Palazzo Chigi.
Com isso, todo o território nacional ficará na zona laranja nos dias 28, 29, 30 de dezembro e 4 de janeiro, o que possibilitará o deslocamento dentro do próprio município sem justificar o motivo. Os bares e restaurantes permanecem fechados, exceto para "take away" e entrega a domicílio. Já as lojas ficarão abertas até às 21h.
Já nos dias 24, 25, 26, 27 e 31 de dezembro e 1º e 6 de janeiro, quando será imposto o bloqueio total, os serviços religiosos serão permitidos até às 22h, enquanto que os centros de estética, bares e restaurantes serão fechados. Os supermercados, mercearias, e locais que vendem artigos de primeira necessidade, farmácias ficarão abertos.
Segundo o premiê italiano, até agora, as regras governamentais funcionaram graças à responsabilidade dos cidadãos, um método que evitou o bloqueio generalizado.
"Começamos com o método da zona com RT [índice de transmissão] a 1,7 e voltamos a 0,86, tanto que nos próximos dias todas as regiões podem passar a ser zona amarela", explicou.
Apesar do país inteiro passar para a faixa vermelha de risco de transmissão da doença no período das festas, quando os cidadãos poderão sair de casa por motivos de trabalho, saúde ou urgência, o governo italiano permitirá "um mínimo de sociabilidade" neste período, autorizando a visita de até duas pessoas, com os filhos menores de 14 anos.
Em relação aos comércios, Conte garantiu que "foram suspendidos contribuições e impostos para quem registrou prejuízo e anunciou que o decreto prevê a liberação de 645 milhões de euros para ajudar bares e restaurantes. "Quem sofre prejuízo econômico deve ser reintegrado imediatamente".
O premiê ainda falou sobre uma possível obrigatoriedade da vacinação contra o novo coronavírus. "Não prevemos vacina obrigatória, oferecemos opcionalmente mas já começamos a promover uma campanha para explicar a todos que a vacina será testada nas instituições mais acreditadas da Europa e será segura", explicou.
De acordo com Conte, o imunizante será oferecido a todos e ele espera que todos estejam preparados para aceitar este tratamento.
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