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G7 destinará US$600 bilhões para países em desenvolvimento

O anúncio foi feito pelo presidente americano, Joe Biden, durante a cúpula do G7 na Alemanha, neste domingo (26) - Jonathan Ernst/AFP
O anúncio foi feito pelo presidente americano, Joe Biden, durante a cúpula do G7 na Alemanha, neste domingo (26) Imagem: Jonathan Ernst/AFP

26/06/2022 13h35

Os Estados Unidos, juntamente com os demais países do G7, pretendem destinar US$ 600 bilhões até 2027 para investimentos em "infraestruturas de qualidade e sustentáveis" ao redor do mundo.

O anúncio foi feito pelo presidente americano, Joe Biden, durante a cúpula do G7 na Alemanha, neste domingo (26). Os EUA contribuirão com US$ 200 bilhões nos próximos 5 anos.

"A 'Parceria para Infraestrutura e Investimento Global' proporcionará projetos revolucionários para preencher a lacuna de infraestrutura nos países em desenvolvimento, fortalecer a economia global e as cadeias de suprimentos e promover a segurança nacional dos Estados Unidos", informou o democrata.

A iniciativa foi lançada por Biden e outros líderes do G7 na cúpula da Cornualha para oferecer uma alternativa à Rota da Seda e combater a influência da China no mundo em desenvolvimento.

Segundo o líder americano, "quando as democracias se unem, não há nada que não possam alcançar". "Este plano não é caridade. É um investimento que terá retorno para os americanos e para todos os cidadãos do mundo", disse ele ao apresentar a iniciativa de infraestrutura ao G7.

Para a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, hoje o mundo precisa desses investimentos mais do que em qualquer outro momento". "Teremos que trabalhar lado a lado".

Antes do anúncio, o chanceler alemão, Olaf Scholz, manifestou a "preocupação compartilhada" pelo G7 devido à situação econômica global, sobretudo por causa do aumento da inflação e da crise energética em decorrência da guerra na Ucrânia.

"Partilhamos desta preocupação", disse ele, enfatizando "a confiança" de que os líderes do grupo saberão lançar "a mensagem necessária de coesão" em meio a situação criada pela "brutal agressão" lançada pelo presidente russo, Vladimir Putin.