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China encerra exercícios contra Taiwan, mas promete manter forças de prontidão

4.ago.2022 - Força Terrestre do Exército da China realiza disparo de míssil de longo alcance no Estreito de Taiwan - Eastern Theatre Command/Handout via REUTERS
4.ago.2022 - Força Terrestre do Exército da China realiza disparo de míssil de longo alcance no Estreito de Taiwan Imagem: Eastern Theatre Command/Handout via REUTERS

10/08/2022 08h14

Após quase uma semana, a China encerrou nesta quarta-feira (10) os exercícios militares de retaliação pela visita da presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, a Taiwan.

"As tropas estarão atentas a mudanças da situação no Estreito de Taiwan, continuarão a fazer treinamentos e preparativos militares, organizarão regularmente patrulhas de prontidão ao combate e defenderão resolutamente a soberania nacional e a integridade territorial", diz um comunicado das Forças Armadas chinesas.

Os exercícios começaram em 4 de agosto e estavam programados para terminar no dia 7, mas Pequim decidiu prorrogá-los até esta quarta. Essas foram as maiores atividades militares feitas pela China em torno de Taiwan, ilha que o gigante asiático considera uma província rebelde.

O presidente Xi Jinping já prometeu diversas vezes que vai reintegrar Taiwan, inclusive mediante o uso da força.

Exercícios militares da China nos arredores de Taiwan - Hector Retamal/AFP - Hector Retamal/AFP
Exercícios militares da China nos arredores de Taiwan
Imagem: Hector Retamal/AFP

O governo chinês divulgou nesta quarta um documento em que afirma estar disposto a "criar um amplo espaço para a reunificação pacífica", mas ressalta que não permitirá "atividades separatistas para a independência" da ilha.

A presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, por sua vez, declarou que Pequim "ignora a realidade nos dois lados do estreito".