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Após tanques, Ucrânia pede caças ao Ocidente

Objetivo é que os modernos caças possam substituir as aeronaves soviéticas, modelos que se tornaram obsoletos para Kiev proteger seus céus. - Reuters
Objetivo é que os modernos caças possam substituir as aeronaves soviéticas, modelos que se tornaram obsoletos para Kiev proteger seus céus. Imagem: Reuters

em Roma

31/01/2023 11h28

O porta-voz da Força Aérea da Ucrânia, Yuriy Ignat, pediu hoje aos aliados do Ocidente o envio de pelo menos 200 caças.

O objetivo de Kiev é que os modernos caças possam substituir as diversas aeronaves soviéticas, modelos que se tornaram obsoletos para a Ucrânia proteger seus céus.

"No momento, o F-16 é o candidato mais provável para substituir as antigas aeronaves soviéticas", disse o oficial ucraniano.

Ignat defendeu que a Ucrânia precisa de aeronaves para proteger a nação tanto em tempos de guerra quanto nos períodos de paz. Ele explicou que a frota aérea de Moscou está concentrada em cerca de 170 aeroportos entre Rússia, Belarus e os territórios ocupados.

"Além disso, somos inferiores em tecnologia. Portanto, há uma necessidade séria. É necessário criar até cinco brigadas de aviação tática com um tipo de aeronave multiuso de estilo ocidental", avaliou Ignat.

O vice-ministro da Defesa da Polônia, Wojciech Skurkiewicz, informou que não há negociações em andamento em Varsóvia para o envio de caças para a Ucrânia, após Kiev ter informado que recebeu "sinais positivos" dos poloneses.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, seguiu o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e excluiu no momento qualquer possibilidade de enviar jatos militares a Kiev para lidar com a Rússia.

"Os caças de propriedade do Reino Unido são extremamente sofisticados e requerem meses de treinamento para aprender a pilotá-los. É por isso que acreditamos que é impraticável fornecê-los à Ucrânia", disse uma porta-voz de Downing.

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, disse que Kiev deverá receber de 120 a 140 tanques em uma "primeira onda" de entregas de uma coalizão de 12 países.