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Após críticas, Lula condena 'violação do território' da Ucrânia

O presidente Lula (PT) em café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto - 6.abr.2023 - Ueslei Marcelino/Reuters
O presidente Lula (PT) em café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto Imagem: 6.abr.2023 - Ueslei Marcelino/Reuters

18/04/2023 18h47Atualizada em 18/04/2023 21h04

Após uma série de críticas dos Estados Unidos e da União Europeia, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, adotou um tom mais duro ao falar da guerra da Ucrânia nesta terça-feira (18).

A declaração foi dada em coletiva de imprensa ao lado do mandatário da Romênia, Klaus Werner Iohannis.

"Ao mesmo tempo em que meu governo condena a violação da integridade territorial da Ucrânia, defendemos uma solução política negociada para o conflito. Falei [com o presidente romeno] da nossa preocupação com os efeitos da guerra, que extrapolam o continente europeu", afirmou em discurso.

Lula voltou a reiterar a necessidade de negociações de paz e destacou que é preciso criar "urgentemente um grupo de países que tente sentar-se à mesa tanto com a Ucrânia como com a Rússia para encontrar a paz".

As falas de Lula na China e nos Emirados Árabes Unidos equiparando as responsabilidades de Rússia e Ucrânia na guerra e dizendo que os países ocidentais precisavam parar de enviar armas a Kiev irritaram os EUA e a UE. Na noite desta segunda-feira (17), o chanceler Mauro Vieira rebateu os norte-americanos, que chegaram a dizer que o Brasil estava "papagueando" o discurso russo.