Exército iemenita inicia ofensiva contra Al Qaeda para libertar reféns
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Philip Ide, Pool/AP
David Cameron (esquerda), primeiro-ministro britânico, se encontra com o presidente afegão Hamid Karzai na Inglaterra em 2010
Uma fonte militar disse à Agência Efe que Ansar al Sharia (seguidores da lei islâmica) negou ter em seu poder os sequestrados, o que foi interpretado pelo Exército como uma rejeição a entregá-los.
No começo desta manhã, as forças armadas bombardearam as regiões de Manaseh e Qifa, onde se acredita que estão os supostos militantes da organização.
Os moradores dessas áreas se deslocaram para a cidade de Rada, próxima a Manaseh, após as advertências do Exército que ia atacar esses lugares.
No último dia 26, o governador de Al Baida, Dahiri al Shadadi, pediu aos combatentes da Ansar al Sharia, através de mediadores tribais, para "entregar os três estrangeiros" e depor suas armas, além de retirar seus homens armados dessa região em 48 horas.
Caso contrário, Shadadi ameaçou "lançar uma extensa operação militar contra as fortificações de Al Qaeda", se os reféns não fossem libertados nesse prazo.
O sequestro remonta ao dia 21 de dezembro, quando um grupo de desconhecidos capturou um finlandês e um austríaco, estudantes de árabe em Sana, e uma mulher finlandesa, que visitava um compatriota seu, quando estavam em um mercado no centro da capital iemenita.