Ban Ki-moon acredita que há indícios de crimes contra humanidade na Síria

Em Viena

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu nesta quinta-feira o fim "imediato" da violência na Síria e denunciou que há indícios de que as forças do regime de Damasco estão cometendo crimes contra a humanidade.

"Há bairros sendo bombardeados de forma indiscriminada, hospitais usados como centros de tortura e menores, inclusive de dez anos, presos e submetidos a abusos. Estamos vendo, possivelmente, alguns tipos de crimes contra a humanidade", afirmou.


O secretário-geral das Nações Unidas condenou os ataques do Exército sírio contra a população civil e advertiu a Damasco que não pode utilizar a falta de acordo no Conselho de Segurança para aumentar os ataques.

"Peço ao Governo sírio que cumpra a lei internacional e acabe imediatamente com os bombardeios e o uso de força contra os civis", declarou.

Ban Ki-moon lembrou que, segundo os cálculos da ONU, mais de 5 mil pessoas foram assassinadas pelas forças governamentais e a cada dia o número de mortos, feridos e desalojados aumenta.

Após lamentar a falta de acordo no Conselho de Segurança da ONU, Ban propôs trabalhar para encontrar o mais rápido possível "um meio que permita um cessar-fogo e o fim da violência" e oferecer ajuda humanitária à população civil.

Neste sentido, Ban solicitou as todas as partes na Síria e à comunidade internacional que redobrem os esforços para deter a violência e começar o diálogo que aborde o futuro do país árabe.

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