Pai de Michael Brown pede plano nacional para justiça racial nos EUA
Genebra, 12 nov (EFE). - Michael Brown Sr., pai do jovem negro que morreu após ser atingido por um policial branco, pediu publicamente ao governo dos Estados Unidos nesta quarta-feira que implemente um "plano nacional para a justiça racial", informou Daryl Parks, seu advogado, em entrevista coletiva em Genebra, ao lado dos pais do adolescente.
O pai se limitou a dizer que foram a Genebra em busca de justiça para o filho. Depois disso, se retirou a um segundo plano e não fez mais comentários, enquanto a mãe não falou em momento algum.
Os pais do adolescente se reuniram ontem com membros do Comitê das Nações Unidas contra a Tortura, que hoje e amanhã analisam se Washington está cumprindo, desde 2006, com a Convenção contra a Tortura e Outros Tratos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes. Hoje, nenhum dos membros do Comitê fez menção específica ao caso de Brown ou aos violentos protestos que seguiram a sua morte.
Para a imprensa, o advogado afirmou que os pais de Michael Brown solicitaram um "plano nacional para a justiça racial", mas não se afundou no tema, e informou que apresentaram o caso ao Comitê contra a Tortura da Organização das Nações Unidas (ONU), porque a morte do jovem era um exemplo do "excessivo uso da força" por parte de os corpos de segurança americanos.
"Queremos que o mundo saiba que todas as vidas importam e uma vida negra também importa", declarou o advogado.
Daryl Parks explicou que o casal quer que o policial que atirou, Darren Wilson, seja acusado e julgado, mas também conseguir com "que as coisas melhorem para que nada parecido volte a ocorrer no futuro"
A morte do americano de 18 anos em 9 de agosto na cidade de Ferguson, no estado de Missouri, com tensões raciais latentes, causou uma onda de indignação, protestos e distúrbios.
Em 20 de agosto, um júri investigador composto por 12 pessoas começou a analisar as provas dadas pela Promotoria do condado de Saint Louis sobre o aconteceimento, a fim de determinar se há causa provável para julgar o policial, atualmente afastado da corporação.
Acredita-se que o júri investigador anuncie nos próximos dias a decisão sobre o caso. Por isso, o advogado da família orientou aos pais prudência e que limitem ao máximo os comentários públicos.
Segundo depoimentos apresentados pela polícia, Michael Brown brigou com Darren Wilson dentro da viatura e depois tentou roubar a arma. A família do jovem e outras testemunhas, no entanto, dizem que o adolescente estava desarmado e tinha levantado as mãos em sinal de rendição quando o agente disparou.
O pai se limitou a dizer que foram a Genebra em busca de justiça para o filho. Depois disso, se retirou a um segundo plano e não fez mais comentários, enquanto a mãe não falou em momento algum.
Os pais do adolescente se reuniram ontem com membros do Comitê das Nações Unidas contra a Tortura, que hoje e amanhã analisam se Washington está cumprindo, desde 2006, com a Convenção contra a Tortura e Outros Tratos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes. Hoje, nenhum dos membros do Comitê fez menção específica ao caso de Brown ou aos violentos protestos que seguiram a sua morte.
Para a imprensa, o advogado afirmou que os pais de Michael Brown solicitaram um "plano nacional para a justiça racial", mas não se afundou no tema, e informou que apresentaram o caso ao Comitê contra a Tortura da Organização das Nações Unidas (ONU), porque a morte do jovem era um exemplo do "excessivo uso da força" por parte de os corpos de segurança americanos.
"Queremos que o mundo saiba que todas as vidas importam e uma vida negra também importa", declarou o advogado.
Daryl Parks explicou que o casal quer que o policial que atirou, Darren Wilson, seja acusado e julgado, mas também conseguir com "que as coisas melhorem para que nada parecido volte a ocorrer no futuro"
A morte do americano de 18 anos em 9 de agosto na cidade de Ferguson, no estado de Missouri, com tensões raciais latentes, causou uma onda de indignação, protestos e distúrbios.
Em 20 de agosto, um júri investigador composto por 12 pessoas começou a analisar as provas dadas pela Promotoria do condado de Saint Louis sobre o aconteceimento, a fim de determinar se há causa provável para julgar o policial, atualmente afastado da corporação.
Acredita-se que o júri investigador anuncie nos próximos dias a decisão sobre o caso. Por isso, o advogado da família orientou aos pais prudência e que limitem ao máximo os comentários públicos.
Segundo depoimentos apresentados pela polícia, Michael Brown brigou com Darren Wilson dentro da viatura e depois tentou roubar a arma. A família do jovem e outras testemunhas, no entanto, dizem que o adolescente estava desarmado e tinha levantado as mãos em sinal de rendição quando o agente disparou.