Homem pega microfone das mãos de Maduro e interrompe seu discurso
Caracas, 19 abr (EFE).- Um homem chegou perto da tribuna da Assembleia Nacional da Venezuela e tirou o microfone do presidente Nicolás Maduro, que interrompeu por alguns minutos seu discurso de posse.
O sujeito, que vestia camisa vermelha e calças pretas, conseguiu tirar o microfone de Maduro e gritar "Nicolás", sem que houvesse maiores consequências.
O canal estatal, que transmitia em rede obrigatória de rádio e televisão, passou as imagens do exterior da Assembleia, onde dezenas de seguidores do chavismo acompanhavam o ato, e posteriormente dos presentes, para depois retomar a imagem de Maduro.
"Falhou a segurança, absolutamente", admitiu Maduro, a cuja posse assistiam no plenário, entre outros, os presidentes de Brasil, Dilma Rousseff; Argentina, Cristina Kirchner; Bolívia, Evo Morales; Colômbia, Juan Manuel Santos; Honduras; Porfirio Lobo; Uruguai, José Mujica; e o Irã, Mahmoud Ahmadinejad.
"Poderiam ter me dado um tiro aqui", comentou Maduro, assinalando que "mesmo um companheiro que possa trazer objetivamente algo a dizer, qualquer cidadão tem que entender que este é um evento que tem suas regras e deve ser respeitado".
Maduro declarou, posteriormente, que o fato era "incidente superado" e disse que depois conversarão "com o rapaz" para saber os motivos que o levarão a praticar tal ato.
O novo presidente aproveitou para dizer que isto lembra dois temas: segurança e disciplina do povo para "eventos desta característica".
"Eu não tenho problemas, minha vida está a serviço da pátria, devem cuidar de mim, de alguma maneira devem cuidar de mim", acrescentou Maduro, retomando posteriormente seu discurso.
Estiveram ausentes da sessão os 65 deputados de oposição que se negam a reconhecer Maduro até que a apuração de 100% dos votos seja refeita, ação solicitada pelo candidato opositor Henrique Capriles. EFE
lb/ma
(foto)
O sujeito, que vestia camisa vermelha e calças pretas, conseguiu tirar o microfone de Maduro e gritar "Nicolás", sem que houvesse maiores consequências.
O canal estatal, que transmitia em rede obrigatória de rádio e televisão, passou as imagens do exterior da Assembleia, onde dezenas de seguidores do chavismo acompanhavam o ato, e posteriormente dos presentes, para depois retomar a imagem de Maduro.
"Falhou a segurança, absolutamente", admitiu Maduro, a cuja posse assistiam no plenário, entre outros, os presidentes de Brasil, Dilma Rousseff; Argentina, Cristina Kirchner; Bolívia, Evo Morales; Colômbia, Juan Manuel Santos; Honduras; Porfirio Lobo; Uruguai, José Mujica; e o Irã, Mahmoud Ahmadinejad.
"Poderiam ter me dado um tiro aqui", comentou Maduro, assinalando que "mesmo um companheiro que possa trazer objetivamente algo a dizer, qualquer cidadão tem que entender que este é um evento que tem suas regras e deve ser respeitado".
Maduro declarou, posteriormente, que o fato era "incidente superado" e disse que depois conversarão "com o rapaz" para saber os motivos que o levarão a praticar tal ato.
O novo presidente aproveitou para dizer que isto lembra dois temas: segurança e disciplina do povo para "eventos desta característica".
"Eu não tenho problemas, minha vida está a serviço da pátria, devem cuidar de mim, de alguma maneira devem cuidar de mim", acrescentou Maduro, retomando posteriormente seu discurso.
Estiveram ausentes da sessão os 65 deputados de oposição que se negam a reconhecer Maduro até que a apuração de 100% dos votos seja refeita, ação solicitada pelo candidato opositor Henrique Capriles. EFE
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