Governo sul-sudanês e rebeldes começam conversas separadas na Etiópia
Adis Abeba, 2 jan (EFE).- O governo do Sudão do Sul e os rebeldes sul-sudaneses começaram nesta quinta-feira na Etiópia conversas separadas com os negociadores regionais, conforme informaram à Agência EFE fontes ligadas aos encontros.
Delegados do presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, e seu adversário, o ex-vice-presidente Riek Machar, se reuniram com representantes da organização interestadual mediadora do conflito, a Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (Igad), na prévia das negociações marcadas para começar amanhã.
As duas partes acertaram na terça-feira passada começar as negociações na capital da Etiópia, Adis Abeba, quando o ultimato dado pela Igad para aceitar o diálogo estava a ponto de vencer.
Uma delegação da Igad, liderada pelo ministro de Relações Exteriores etíope, Tedros Adhanom, viajou a capital sul-sudanesa, Juba, para convencer Machar a participar das conversas.
A violência no Sudão do Sul explodiu em 15 de dezembro por causa de uma tentativa de golpe de Estado realizado por Machar, segundo Kiir.
Desde então, milhares de pessoas morreram e mais de 80 mil foram obrigadas a se deslocar para fugir dos enfrentamentos, segundo a ONU, que rejeitou qualificar o ocorrido como conflito étnico, e insistiu que se trata de uma luta por poder.
No entanto, o conflito está marcado pela violência étnica, já que o presidente sul-sudanês pertence ao clã Dinka e seu principal rival político é da tribo Lou Nuer.
Os líderes da Igad pediram o cessar imediato das hostilidades, depois que Kiir aceitou de forma incondicional começar o diálogo.
Machar tinha se negado a negociar se o presidente não libertasse os 11 aliados da tentativa golpista, e a recusa de Kiir, que só se mostrou disposto a pôr em liberdade oito, esteve a ponto de levar ao colapso o plano negociador da Igad.
Enquanto isso, as forças governamentais do Sudão do Sul estão prestes a recuperar a cidade de Bor, capital do estado de Jonglei, ocupada pelos rebeldes há dois dias, informou hoje o chefe do Estado-Maior, James Hoth Mai.
Ele acrescentou que, "como ainda não há qualquer acordo sobre um cessar-fogo, as tropas do governo continuarão lutando para recuperar territórios".
Delegados do presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, e seu adversário, o ex-vice-presidente Riek Machar, se reuniram com representantes da organização interestadual mediadora do conflito, a Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (Igad), na prévia das negociações marcadas para começar amanhã.
As duas partes acertaram na terça-feira passada começar as negociações na capital da Etiópia, Adis Abeba, quando o ultimato dado pela Igad para aceitar o diálogo estava a ponto de vencer.
Uma delegação da Igad, liderada pelo ministro de Relações Exteriores etíope, Tedros Adhanom, viajou a capital sul-sudanesa, Juba, para convencer Machar a participar das conversas.
A violência no Sudão do Sul explodiu em 15 de dezembro por causa de uma tentativa de golpe de Estado realizado por Machar, segundo Kiir.
Desde então, milhares de pessoas morreram e mais de 80 mil foram obrigadas a se deslocar para fugir dos enfrentamentos, segundo a ONU, que rejeitou qualificar o ocorrido como conflito étnico, e insistiu que se trata de uma luta por poder.
No entanto, o conflito está marcado pela violência étnica, já que o presidente sul-sudanês pertence ao clã Dinka e seu principal rival político é da tribo Lou Nuer.
Os líderes da Igad pediram o cessar imediato das hostilidades, depois que Kiir aceitou de forma incondicional começar o diálogo.
Machar tinha se negado a negociar se o presidente não libertasse os 11 aliados da tentativa golpista, e a recusa de Kiir, que só se mostrou disposto a pôr em liberdade oito, esteve a ponto de levar ao colapso o plano negociador da Igad.
Enquanto isso, as forças governamentais do Sudão do Sul estão prestes a recuperar a cidade de Bor, capital do estado de Jonglei, ocupada pelos rebeldes há dois dias, informou hoje o chefe do Estado-Maior, James Hoth Mai.
Ele acrescentou que, "como ainda não há qualquer acordo sobre um cessar-fogo, as tropas do governo continuarão lutando para recuperar territórios".
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