Israel inicia plano de expulsão de milhares de imigrantes irregulares
Jerusalém, 3 jan (EFE).- O governo de Israel colocou em andamento nesta quarta-feira o plano de expulsão de milhares de imigrantes africanos que estão em situação irregular no país e deverão deixar o mesmo antes de abril, caso contrário serão presos.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netnayahu, disse que "os infiltrados" têm uma opção: "cooperar conosco e sair de forma voluntária, respeitável, humana e legal, ou teremos que utilizar outras ferramentas à nossa disposição".
Netanyahu pediu na reunião de hoje que sejam analisadas alternativas para incentivar a expulsão como o pagamento de subsídios, informou o jornal "Haaretz".
O premiê explicou que o plano afetará a maior parte dos 60 mil africanos que entraram em Israel antes da construção da cerca no Sinai em 2013 e assegurou que 20 mil já foram expulsos, 4 mil no ano passado.
"Proteger as fronteiras contra a infiltração ilegal é um direito e uma obrigação fundamental de um Estado soberano", ressaltou o chefe do governo israelense, que também anunciou a construção de mais barreiras.
A ONG Hotline para Refugiados e Migrantes declarou à Agência Efe que o Executivo dará 90 dias aos afetados pela medida para que deixem o país de forma voluntária e, caso isto não aconteça, serão enviados à prisão.
A ONG afirmou que haverá deportações de eritreus e sudaneses para outros países com os quais as autoridades israelenses estabeleceram um acordo, como Ruanda.
"Israel enviará refugiados a um Estado inseguro e muitos deles à morte. Ruanda não é seguro", denunciou uma coligação de organizações de direitos humanos, que acrescentou que, até o momento, mais de 7 mil solicitações de asilo de eritreus e sudaneses aguardam um desfecho em Israel.
Em meados de dezembro, o parlamento israelense (Knesset) aprovou uma emenda à chamada "Lei contra a Infiltração", como parte das medidas para combater a imigração irregular, que inclui sanções para quem contratar pessoas sem documentos.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netnayahu, disse que "os infiltrados" têm uma opção: "cooperar conosco e sair de forma voluntária, respeitável, humana e legal, ou teremos que utilizar outras ferramentas à nossa disposição".
Netanyahu pediu na reunião de hoje que sejam analisadas alternativas para incentivar a expulsão como o pagamento de subsídios, informou o jornal "Haaretz".
O premiê explicou que o plano afetará a maior parte dos 60 mil africanos que entraram em Israel antes da construção da cerca no Sinai em 2013 e assegurou que 20 mil já foram expulsos, 4 mil no ano passado.
"Proteger as fronteiras contra a infiltração ilegal é um direito e uma obrigação fundamental de um Estado soberano", ressaltou o chefe do governo israelense, que também anunciou a construção de mais barreiras.
A ONG Hotline para Refugiados e Migrantes declarou à Agência Efe que o Executivo dará 90 dias aos afetados pela medida para que deixem o país de forma voluntária e, caso isto não aconteça, serão enviados à prisão.
A ONG afirmou que haverá deportações de eritreus e sudaneses para outros países com os quais as autoridades israelenses estabeleceram um acordo, como Ruanda.
"Israel enviará refugiados a um Estado inseguro e muitos deles à morte. Ruanda não é seguro", denunciou uma coligação de organizações de direitos humanos, que acrescentou que, até o momento, mais de 7 mil solicitações de asilo de eritreus e sudaneses aguardam um desfecho em Israel.
Em meados de dezembro, o parlamento israelense (Knesset) aprovou uma emenda à chamada "Lei contra a Infiltração", como parte das medidas para combater a imigração irregular, que inclui sanções para quem contratar pessoas sem documentos.
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