Hungria e Eslováquia elogiam decisão da Itália de rejeitar imigrantes
Budapeste, 12 jun (EFE).- Os chefes de Governo da Hungria, Viktor Orbán, e da Eslováquia, Peter Pellegrini, elogiaram nesta terça-feira a decisão da Itália de não autorizar a chegada da embarcação "Aquarius", com 629 imigrantes a bordo, em seus portos.
"Quando ouvi a notícia, suspirei e disse: finalmente!", declarou Orbán à imprensa em Budapeste, após uma reunião com o social-democrata Pellegrini.
Itália e Malta rejeitaram a chegada em seus portos de uma embarcação que transportava 629 refugiados, uma medida que foi criticada pela ONU, pelo Conselho da Europa e por várias ONGs.
Segundo Orbán, "durante muito tempo" se argumentou que as fronteiras marítimas não podiam ser defendidas.
"O que faltava era a vontade e não a capacidade", acrescentou Orbán, conhecido pela rejeição categórica à imigração e aos refugiados, a quem relaciona com o terrorismo e a criminalidade.
Por sua vez, Pellegrini considerou que atualmente, se uma pessoa "se joga na água, pode ter certeza que será levada ao território da União Europeia".
"A decisão italiana é só um começo que obrigará outros países a criar um sistema eficaz de defesa das fronteiras", opinou o primeiro-ministro eslovaco.
"Não mudaremos nossa visão de poder decidir com quem queremos conviver", disse Pellegrini, que acrescentou que a maioria da população da Europa "está de acordo com o que diz sobre o tema o Grupo de Visegrado" (formado pela Hungria, Eslováquia, Polónia e República Tcheca).
Os países do Grupo de Visegrado se opuseram ao acolhimento de refugiados dentro da UE e rejeitaram as políticas de acolhida.
Após a negativa da Itália e Malta, Espanha permitiu a chegada do barco, uma decisão que foi aplaudida pelo secretário-geral do Conselho da Europa, Thorbjorn Jagland, e pela Comissão Europeia.
Segundo as últimas informações, a Cruz Vermelha coordenará o dispositivo de chegada e primeira acolhimento dos 629 imigrantes resgatados quando chegarem ao porto espanhol de Valência.
"Quando ouvi a notícia, suspirei e disse: finalmente!", declarou Orbán à imprensa em Budapeste, após uma reunião com o social-democrata Pellegrini.
Itália e Malta rejeitaram a chegada em seus portos de uma embarcação que transportava 629 refugiados, uma medida que foi criticada pela ONU, pelo Conselho da Europa e por várias ONGs.
Segundo Orbán, "durante muito tempo" se argumentou que as fronteiras marítimas não podiam ser defendidas.
"O que faltava era a vontade e não a capacidade", acrescentou Orbán, conhecido pela rejeição categórica à imigração e aos refugiados, a quem relaciona com o terrorismo e a criminalidade.
Por sua vez, Pellegrini considerou que atualmente, se uma pessoa "se joga na água, pode ter certeza que será levada ao território da União Europeia".
"A decisão italiana é só um começo que obrigará outros países a criar um sistema eficaz de defesa das fronteiras", opinou o primeiro-ministro eslovaco.
"Não mudaremos nossa visão de poder decidir com quem queremos conviver", disse Pellegrini, que acrescentou que a maioria da população da Europa "está de acordo com o que diz sobre o tema o Grupo de Visegrado" (formado pela Hungria, Eslováquia, Polónia e República Tcheca).
Os países do Grupo de Visegrado se opuseram ao acolhimento de refugiados dentro da UE e rejeitaram as políticas de acolhida.
Após a negativa da Itália e Malta, Espanha permitiu a chegada do barco, uma decisão que foi aplaudida pelo secretário-geral do Conselho da Europa, Thorbjorn Jagland, e pela Comissão Europeia.
Segundo as últimas informações, a Cruz Vermelha coordenará o dispositivo de chegada e primeira acolhimento dos 629 imigrantes resgatados quando chegarem ao porto espanhol de Valência.
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