Turquia diz que fez o suficiente para restaurar laços com os EUA
Istambul, 13 ago (EFE).- O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlüt Çavusoglu, declarou nesta segunda-feira que seu país fez "o suficiente" para superar as tensões com os Estados Unidos, causadas, entre outros motivos, pela prisão na Turquia de um sacerdote americano.
"A Turquia fez o suficiente para restaurar os laços (com os EUA)", declarou Çavusoglu em discurso diante de embaixadores turcos em Ancara, retransmitido pelo canal "CNNTürk".
"Estamos abertos à diplomacia e ao consenso, mas aceitar imposições está fora de cogitação", acrescentou Çavusoglu.
Washington exige de Ancara a libertação do clérigo protestante Andrew Brunson, detido na Turquia há dois anos sob acusações de terrorismo.
O governo americano impôs sanções a dois ministros turcos e dobrou as tarifas ao aço e ao alumínio da Turquia, o que aumentou a desconfiança dos investidores no país e acelerou a queda da lira turca, que perdeu mais de 25% de seu valor neste mês.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, advertiu Washington que não hesitará em responder se os Estados Unidos continuarem com suas atitudes hostis.
"É impossível para nós aceitar essas sanções e ameaças. Esperamos manter nossa amizade tradicional com os Estados Unidos como aliados da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte)", declarou Çavusoglu.
O chefe da diplomacia turca também fez referência a outra frente aberta com a os EUA, pelo apoio de governo americano às milícias curdas na Síria, que Ancara considera terroristas.
"Quanto aos assuntos que concernem a segurança do nosso país, a administração dos Estados Unidos tomou uma posição distante de ser construtiva", afirmou Çavusoglu.
Outro ponto de discórdia entre ambos os países é a recusa da Turquia de deixar de comercializar com o vizinho Irã, de acordo com a política dos EUA de isolar Teerã mediante sanções.
"A Turquia fez o suficiente para restaurar os laços (com os EUA)", declarou Çavusoglu em discurso diante de embaixadores turcos em Ancara, retransmitido pelo canal "CNNTürk".
"Estamos abertos à diplomacia e ao consenso, mas aceitar imposições está fora de cogitação", acrescentou Çavusoglu.
Washington exige de Ancara a libertação do clérigo protestante Andrew Brunson, detido na Turquia há dois anos sob acusações de terrorismo.
O governo americano impôs sanções a dois ministros turcos e dobrou as tarifas ao aço e ao alumínio da Turquia, o que aumentou a desconfiança dos investidores no país e acelerou a queda da lira turca, que perdeu mais de 25% de seu valor neste mês.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, advertiu Washington que não hesitará em responder se os Estados Unidos continuarem com suas atitudes hostis.
"É impossível para nós aceitar essas sanções e ameaças. Esperamos manter nossa amizade tradicional com os Estados Unidos como aliados da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte)", declarou Çavusoglu.
O chefe da diplomacia turca também fez referência a outra frente aberta com a os EUA, pelo apoio de governo americano às milícias curdas na Síria, que Ancara considera terroristas.
"Quanto aos assuntos que concernem a segurança do nosso país, a administração dos Estados Unidos tomou uma posição distante de ser construtiva", afirmou Çavusoglu.
Outro ponto de discórdia entre ambos os países é a recusa da Turquia de deixar de comercializar com o vizinho Irã, de acordo com a política dos EUA de isolar Teerã mediante sanções.
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