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Espanha nega que EUA planejem impor sanções ao país por apoio à Venezuela

28.jul.2019 - Líder venezuelano, Nicolás Maduro, em discurso durante o Foro de São Paulo no Palácio Presidencial de Miraflores em Caracas - Federico Parra/AFP
28.jul.2019 - Líder venezuelano, Nicolás Maduro, em discurso durante o Foro de São Paulo no Palácio Presidencial de Miraflores em Caracas Imagem: Federico Parra/AFP

Em Madri

01/11/2019 11h44

O Ministério de Relações Exteriores da Espanha negou hoje que o Departamento de Estado dos Estados Unidos planeja sancionar o país por apoiar o governo de Nicolás Maduro na Venezuela.

O governo da Espanha disse em comunicado que entrou em contato com as autoridades dos Estados Unidos em Washington e com a embaixada do país em Madri e confirmou que tais medidas não foram propostas.

Ontem, a agência americana "Bloomberg" noticiou que funcionários do governo dos Estados Unidos estavam pressionando para impor sanções à Espanha pelo suposto apoio do país ao regime de Maduro.

Segundo a "Bloomberg", o Departamento do Tesouro dos EUA estaria considerando sanções contra o Banco da Espanha e medidas contra outras instituições onde o dinheiro do governo venezuelano está depositado.

O ministro de Relações Exteriores da Espanha, Josep Borrell, afirmou à Agência Efe que não há "nenhuma razão" para que o país seja sancionado pelos Estados Unidos. O chanceler espanhol também considerou as notícias como uma "notícia sem qualquer tipo de fundamento".

Em setembro, notícias publicadas em vários veículos de imprensa indicaram que os chavistas estavam usando o Banco da Espanha para burlar as sanções que os Estados Unidos haviam imposto sobre a Venezuela.

O Banco da Espanha negou qualquer irregularidade no uso da conta do Banco Central da Venezuela e destacou que mantém "controles específicos" sobre todos os movimentos dessa conta para "evitar que possa ser usada com fins irregulares".