Macron condena ataque no Afeganistão e diz que França concluirá retiradas
O presidente da França, Emmanuel Macron, condenou veementemente os ataques terroristas ocorridos perto do aeroporto de Cabul hoje, mas garantiu que seu país continuará a retirada de pessoas do Afeganistão até completar as atividades.
"A França completará a retirada e manterá a ação humanitária e a proteção dos afegãos sob ameaça", prometeu Macron pronunciamento.
Mais de 60 pessoas foram mortas e outras 140 ficaram feridas em um duplo atentado a bomba perto do aeroporto de Cabul hoje, que teve como alvo multidões tentando embarcar em voos internacionais especiais para deixar o Afeganistão.
O primeiro-ministro da França, Jean Castex, disse nesta quinta-feira que as operações de retirada continuariam até a noite desta sexta porque os militares franceses que as conduziam teriam então que deixar o aeroporto da capital afegã.
Em comentários durante sua visita oficial à Irlanda hoje, ainda antes dos atentados, Macron afirmou que a França tentaria retirar várias centenas de afegãos e que seu governo estava fazendo o máximo possível em uma situação "extremamente difícil".
Feridos chegam a hospital após explosão nos arredores do aeroporto de Cabul
Feridos chegam ao Centro Cirúrgico de Cabul após explosões nos arredores do aeroporto
Leia mais WAKIL KOHSAR/AFP
Um oficial do Talibã afirmou à Reuters que ao menos 13 pessoas morreram, entre elas crianças
Leia mais WAKIL KOHSAR/AFP
Pelo menos 60 pessoas estão sendo atendidas no Centro Cirúrgico de Cabul com ferimentos
Leia mais WAKIL KOHSAR/AFP
Antes das explosões, o Centro Cirúrgico operava com 80% de sua capacidade e expandiu leitos para receber os feridos
Leia mais WAKIL KOHSAR/AFP
Segundo informações preliminares, a explosão ocorreu próxima do portão "Abbey", onde os civis afegãos têm seus documentos analisados
Leia mais Anadolu Agency/Anadolu Agency via Getty Images
Homem ferido após explosão do lado de fora do aeroporto de Cabul, única rota de saída do Afeganistão desde que o Talibã assumiu o controle do país
Leia mais ASVAKA NEWS/ASVAKA NEWS via REUTERS
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