PIB do Brasil cresce 0,8% no 1º trimestre e tem alta de 2,5% em um ano
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* PIB cresce 0,8% no 1º trimestre de 2024. Dados do IBGE mostram que a economia brasileira voltou a crescer depois de dois trimestres de resultados próximos de zero. O avanço de 0,8% é em relação ao trimestre anterior. Na comparação com o mesmo período de 2023, os dados mostram que o PIB cresceu 2,5%. Dados mais recentes do Boletim Focus, que analisa as expectativas do mercado financeiro, apontam para o avanço de 2,05% do PIB no ano de 2024. O relatório do Banco Central prevê alta de 1,9%. Leia mais
* Relator retira a taxação de compras até US$ 50 do projeto Mover. O Senado adiou a votação do projeto que prevê medidas de incentivo para a eletrificação do setor automotivo depois que o senador Rodrigo Cunha retirou de seu relatório o trecho que propõe taxar em 20% compras internacionais de até US$ 50, a chamada "taxa das blusinhas". A decisão não foi bem aceita pelos líderes das bancadas, que pediram o adiamento da votação para entender melhor as mudanças. O relator disse que tiraria a taxação pelo fato de ela ter sido acordada pela Câmara com o governo federal sem participação do Senado. Rodrigo Pacheco adiou a votação, que deve ser retomada hoje. Saiba mais.
* STF decide tornar Moro réu por acusação de calúnia contra Gilmar Mendes. A Corte aceitou uma denúncia da PGR e tornou o senador réu por um vídeo viralizado nas redes sociais no qual aparece falando sobre "comprar um habeas corpus de Gilmar Mendes". Sergio Moro foi denunciado no caso em abril do ano passado por Lindôra Araújo, vice do então procurador geral Augusto Aras. Ela pediu que o senador seja condenado à prisão e que, se a pena for superior a quatro anos, ele perca o mandato. O advogado de Moro disse que a declaração foi uma "expressão infeliz" num "ambiente jocoso, de festa junina". Entenda o caso.
* Delegado preso pela morte de Marielle pede transferência do caso para o Rio. A defesa de Rivaldo Barbosa solicitou a mudança sob a alegação de que ele não tem foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal. De acordo com a colunista do UOL Raquel Landin, os advogados também pedem que o ministro Flavio Dino se declare impedido de participar do julgamento se o caso permanecer no STF. Eles dizem reconhecer a autonomia da Polícia Federal, mas argumentam que, enquanto Dino ocupava o ministério da Justiça, teve "papel preponderante" na deflagração das investigações porque o esclarecimento das mortes de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes era uma "promessa de campanha" de Lula.
* Planos de saúde individuais podem ficar até 6,91% mais caros. O índice foi aprovado ontem pela ANS e vai impactar os contratos de quase 8 milhões de beneficiários, o que representa 15,6% dos 51 milhões de consumidores de planos no Brasil. A taxa ficou, no entanto, abaixo da fixada em 2023, quando os planos subiram 9,63%. Em 2022, o reajuste foi de 15,5%, o maior em 22 anos. Os novos valores podem ser aplicados no mês em que o plano foi contratado, no caso dos contratos de maio e junho, a cobrança deverá ser iniciada em julho ou agosto, retroagindo até o mês de aniversário do contrato.
* Paraná aprova privatização da gestão de escolas públicas. Projeto de lei do governador Ratinho Junior autoriza a transferência da gestão administrativa de escolas estaduais para empresas. O projeto foi aprovado apenas uma semana após ter sido protocolado sob fortes protestos da oposição e de entidades de classe, que falam em "privatização do ensino", reclamam de falta de debate e pretendem levar o assunto para o Judiciário após a sanção do governador. O projeto prevê a implantação de um programa chamado Parceiro da Escola, segundo o qual empresas serão responsáveis pelo gerenciamento administrativo das escolas selecionadas e pela gestão de terceirizados, de áreas como limpeza e segurança. Entenda o que muda.
* Brasil concentra mais de 80% dos casos de dengue no mundo. Relatório da Organização Mundial da Saúde publicado no dia 30 de maio aponta que o país tem cerca de 83% dos casos suspeitos da doença em todo o mundo (6,2 milhões de um total de 7,6 milhões registrados). Em seguida estão Argentina (com 420,8 mil casos suspeitos), Paraguai (257,6 mil) e Peru (199,6 mil). A OMS classificou a dengue como uma "ameaça global à saúde pública" e estabeleceu um sistema global de vigilância. A entidade tem feito monitoramento com relatórios mensais, mas os dados ainda são subestimados uma vez que há muitos países que não relatam a dengue. Leia mais dados do relatório.
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