Brasil retira diplomatas e servidores da embaixada em Caracas
BRASÍLIA (Reuters) - O governo brasileiro começou a retirar da embaixada e do Consulado Geral em Caracas os diplomatas ainda lotados na Venezuela. Hoje, foram removidos cinco diplomatas e 11 servidores administrativos de vários níveis, em um movimento coordenado de esvaziamento dos postos diplomáticos no país.
Duas portarias publicadas nesta quinta-feira retiram boa parte dos servidores do setor consular em Caracas. Uma delas inclui a embaixadora Elza de Castro, cônsul-geral, e os conselheiros na embaixada Carlos Leopoldo de Oliveira e Rodolfo Braga, além de remover Francisco Chaves do Nascimento Filho do consulado brasileiro em Ciudad Guayana.
A segunda trata da saída de oficiais de chancelaria, assistentes de chancelaria e outros servidores da área de administrativa da embaixada e dos consulados.
O governo brasileiro não rompeu formalmente relações diplomáticas com o governo venezuelano, como fizeram outros governos (por exemplo, o canadense), seguindo apelo de diplomatas e militares. Eles consideravam a manutenção da embaixada uma maneira de manter uma ponte com o país vizinho, além da necessidade de atendimento consular aos mais de 10 mil brasileiros que oficialmente moram na Venezuela.
No entanto, de acordo com uma fonte com conhecimento do assunto, há a decisão de esvaziar os postos diplomáticos, mas não uma decisão tomada de fechá-los. Nos próximos dias, deverão ser removidos outros servidores brasileiros, mas não se sabe se os postos ainda manterão os funcionários locais.
Da mesma forma, o governo brasileiro não está renovando as credenciais dos representantes do governo de Nicolás Maduro em Brasília. Oficialmente, o governo do presidente Jair Bolsonaro reconhece a representante do autoproclamado presidente da Venezuela Juan Guaidó, Maria Teresa Belandria, como embaixadora da Venezuela.
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