Voto antecipado de mais de 50 milhões de norte-americanos sugere alto comparecimento
WASHINGTON (Reuters) - Mais de 50 milhões de norte-americanos já depositaram suas cédulas para a eleição presidencial, disse um especialista em votação antecipada hoje, o que aponta para um possível comparecimento recorde para a disputa de 3 de novembro entre o presidente Donald Trump e o desafiante Joe Biden.
De acordo com Michael McDonald, do Projeto Eleições da Universidade da Flórida, ao menos 52 milhões de pessoas já votaram presencialmente ou pelo correio antes do dia da eleição.
Isto representa 22% de todos os eleitores habilitados. McDonald e outros especialistas preveem que a eleição pode estabelecer um recorde moderno de comparecimento, superando a participação de 60% de eleições presidenciais recentes.
O grande volume de votos antecipados dá ao republicano Trump menos margem de manobra para mudar opiniões antes de a votação concluir. Pesquisas de opinião o mostram atrás do democrata Biden, tanto nacionalmente quanto, por uma margem pequena, em vários Estados-chave que decidirão quem ocupará a Casa Branca em 20 de janeiro de 2021.
Trump disse que estas sondagens subestimam seu apoio. "Acho que estamos liderando em muitos Estados que vocês não sabem", disse ele aos repórteres na Casa Branca.
Seu gerente de campanha, Bill Stepien, disse que a corrida está ficando acirrada em Minnesota e que a equipe comprará mais anúncios de televisão ali —onde pesquisas também apontam uma vantagem de Biden.
O último debate com Biden na quinta-feira deu a Trump uma chance de mudar sua sorte, mas analistas disseram que o confronto televisivo dificilmente alterará de maneira fundamental a corrida.
Estimativas preliminares mostraram que menos pessoas assistiram a este debate do que ao primeiro confronto de setembro.
A maneira como Trump administra a pandemia de coronavírus, que já matou mais de 221 mil pessoas nos Estados Unidos e tirou o emprego de milhões, continua sendo a principal questão na mente dos eleitores.
Trump ataca com frequência a votação pelo correio, que aumenta em meio à pandemia, por não considerá-la confiável, e sua equipe vem combatendo os esforços dos Estados para ampliar uma prática que analistas dizem ser tão segura quanto qualquer outro método.
O próprio Trump já votou pelo correio em outras eleições, mas planeja fazê-lo em pessoa na Flórida no sábado, disse a Casa Branca.
Os dois candidatos dedicam muita atenção à Flórida, onde uma pesquisa Reuters/Ipsos desta semana revelou que Biden conquistou uma pequena dianteira depois de se ver em um empate estatístico uma semana antes.
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