Rússia registra pela primeira vez mais de mil mortes por covid em 24 horas
A Rússia registrou hoje 1.002 mortes por covid-19 em 24 horas, de acordo com informações oficias do governo. Este é o maior número de vítimas mortais registrado em apenas um dia no país, desde o início da pandemia.
As contaminações também bateram recorde no mesmo período, atingindo o número de 33.208 novos casos. O aumento das infecções pode ser explicado pela baixa taxa de vacinação, já que apenas 31% da população russa está totalmente imunizada, segundo o site especializado Gogov neste sábado
Com a propagação do vírus, diversas regiões reintroduziram a obrigatoriedade do passaporte sanitário para acesso a lugares públicos.
Preocupado com a economia do país, o Kremlin se recusou a aplicar restrições importantes, mas considera "inadmissível" a baixa taxa de vacinação.
"Nossa missão principal é encontrar o equilíbrio entre quebrar as cadeias de contaminação (...) e manter as condições para permitir a economia de funcionar e para as pessoas continuarem a ganhar dinheiro", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.
A população russa enfrenta desde 2014 uma queda do nível de vida que afeta a popularidade do governo.
O Kremlin também garantiu nesta semana, que o sistema médico era capaz de acolher o grande número de doentes.
A Rússia adquiriu experiência desde o início da pandemia e "toda a infraestrutura médica está mobilizada", disse Peskov na quinta-feira (14). "Hoje, existem mais tecnologias de tratamento, mais acompanhamento médico e capacidade infraestrutural".
Comportamento e vacinas
As autoridades do país responsabilizam o comportamento da população pelo aumento do número de casos. O ministro da Saúde, Mikhail Mourachko, disse que a situação atual é resultado "do comportamento da população e da vacinação" insuficiente apesar da disponibilidade de imunizantes nacionais.
Mais da metade dos russos não pensa em se vacinar, segundo pesquisas de opinião independentes.
Desde o início da pandemia, 222.315 pessoas morreram na Rússia, o número mais alto da Europa, enquanto as autoridades são acusadas de minimizar a gravidade da pandemia. O instituto de estatísticas Rosstat, que usa uma definição mais ampla de mortes ligadas ao coronavírus, afirma que o número de mortos poderia ultrapassar 400.000.
(Com informações da AFP)
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