Presídio Federal de Mossoró (RN) recebe 37 líderes de facção criminosa de Santa Catarina
O Presídio Federal de Mossoró (a 278 km de Natal) recebeu 37 líderes da facção criminosa PGC (Primeiro Grupo Catarinense) na tarde deste sábado (16) numa operação realizada pela Força Nacional de Segurança para conter atos de violência em cidades de Santa Catarina. O desembarque dos presos ocorreu no aeroporto Dix Sept Rosado, às 15h45.
A polícia não divulgou o nome dos transferidos, mas a direção do presídio de Mossoró informou que foram 37 “cabeças” do PGC que estavam em três unidades prisionais em Santa Catarina em Criciúma, São Pedro de Alcântara e Florianópolis. Segundo a polícia, eles participaram de articulações dos ataques em cidades catarinenses. Três outros integrantes do PGC foram levados para a Penitenciária Federal de Porto Velho (RO).
O voo direto de capital Florianópolis para o Rio Grande do Norte foi realizado pela FAB (Força Aérea Brasileira) num avião do modelo Hércules C-13 e durou 5h45. A transferência contou com uma equipe formada por 41 agentes, sendo 24 homens da Foça Nacional e 17 do Departamento Penitenciário Federal.
Após o desembarque, sob forte esquema de segurança, os presos foram levados em duplas, algemados, para ônibus e carros do presídio de Mossoró e da PRF (Polícia Rodoviária Federal). O comboio seguiu para a unidade prisional que fica na zona rural.
O presídio
Com a chegada dos novos internos, o presídio de Mossoró está abrigando 110 homens e tem capacidade para 208 presos. A direção do presídio não divulgou o tempo de permanência dos novos internos. Foi no Presídio Federal de Mossoró que o traficante Fernandinho Beira-Mar ficou preso em 2011. A unidade é de segurança máxima.
Santa Catarina recebe soldados da Força Nacional
A penitenciária foi inaugurada no dia 3 de julho de 2009 e está localizada no Complexo Mário Negócio, a 15 km do centro de Mossoró, na rodovia que liga este município à cidade vizinha Baraúna.
Ataques
Desde o dia 30 de janeiro as cidades catarinenses vêm sofrendo ataques ordenados de dentro do sistema prisional. As ações são coordenadas pelo grupo PGC, que já mandou executar ataques a ônibus e destruir unidades prisionais. Até agora já foram registradas mais de cem ocorrências.
O Ministro da Defesa, Celso Amorim, afirmou que o Governo Federal está monitorando os ataques e tomando medidas para acabar com a onda de violência.
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