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Empresário é achado morto amarrado e degolado em BMW no PR; amigo é preso

Um empresário foi encontrado morto, com as mãos e pés amarrados, no interior do próprio veículo, um BMW, que estava estacionado na casa onde vivia em Curitiba, capital paranaense. Dois suspeitos, incluindo um amigo da vítima (que seria o mandante do crime), foram presos.

O que aconteceu

Rafael Machado de Jesus, de 47 anos, estava enrolado em um pano, com marcas de agressão, dentro da própria BMW. O corpo foi encontrado na tarde de sexta-feira (1º).

O primeiro suspeito era amigo da vítima e foi preso no dia do crime, apontado como o mandante do assassinato pela Polícia Civil. O outro suspeito foi detido na manhã desta segunda-feira (4), informou a Polícia Civil do Paraná.

O suspeito apareceu em câmeras de monitoramento de boné e luvas, entrando no imóvel da vítima.

A delegada Magda Hofstaetter disse que a vítima foi encontrada pelo próprio filho, que foi ao local após o avô entrar em contato e dizer que Rafael não atendia ligações. Ele pediu que o neto verificasse se Rafael estava bem.

O crime foi motivado por desentendimentos anteriores entre a vítima e o amigo que é suspeito de ser o mandante do assassinato, segundo a investigação. Os celulares dos dois suspeitos foram apreendidos e serão submetidos a uma perícia para verificar eventuais desentendimentos com a vítima ou detalhes de uma premeditação entre os suspeitos.

A dupla deve ser indiciada por homicídio triplamente qualificado cometido com traição ou emboscada, mediante recompensa e com recurso que impossibilitou a defesa da vítima, segundo a Polícia Civil.

Amigo contratou matador por R$ 4,5 mil, diz polícia

Segundo a delegada Magda Hofstaetter, o amigo da vítima confessou o crime e disse ter contratado o outro suspeito para matar Rafael por R$ 4,5 mil. O suposto mandante também teria dito à polícia que contratou outra pessoa porque "sozinho não teria forças para matar o Rafael, amarrá-lo e colocá-lo no veículo", explicou a delegada.

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A vítima e o amigo se conheciam havia 25 anos e o suspeito teria dito que os problemas familiares que tinha com Rafael eram antigos e vinham lhe consumindo. Mas ele não detalhou quais seriam esses supostos problemas.

Como as identidades dos suspeitos não foram divulgadas, a reportagem não conseguiu entrar em contato com as defesas para pedido de posicionamento. O espaço segue aberto para manifestação.

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