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Mianmar volta a tremer após terremoto que deixou ao menos 13 mortos neste domingo

Do UOL*, em São Paulo

11/11/2012 11h48

Um novo terremoto, de magnitude 5,8, sacudiu Mianmar (antiga Birmânia) na tarde deste domingo, depois de um tremor mais forte ter causado a morte de ao menos 13 pessoas e ferido outras 40 apenas 12 horas antes, de acordo com testemunhas e o Instituto de Geofísica norte-americano (USGS).

O primeiro tremor, que deixou vítimas, foi de magnitude 6,8, segundo o Instituto de Geofísica norte-americano (USGS), e aconteceu a uma profundidade de 10 km, a 117 km ao norte de Mandalay, disse o instituto.

O fenômeno ocorreu às 7h42 local (23h12 de sábado em Brasília) e foi seguido por duas réplicas de magnitude 5,0, cerca de 20 minutos mais tarde. Boa parte das vítimas era de operários que trabalhavam na reconstrução da ponte de Yatanar Teinga, cuja estrutura desabou por causa do tremor.

Mianmar (antiga Birmânia)

  • Arte UOL

    - Localização: Ásia Meridional
    - Capital: Naypytaw
    - Língua: birmanês (oficial)
    - Religião: budismo
    - Moeda: kyat
    - Natureza do Estado: militar

As autoridades de Sagaing, onde vivem cerca de 6,6 milhões de pessoas, informaram que além da capital regional de mesmo nome e na cidade de Shwebo, o terremoto causou danos em dezenas de edifícios dos municípios de Nwe Nyein, Pyi Oo Lwin, Kim U, Taze, Zigon, Kantbalu e Mogok.

O terremoto aconteceu a 572 km a leste de Dacca, capital de Bangladesh, uma das cidades mais densamente povoadas do mundo. O tremor foi sentido na vizinha Tailândia, na capital Bangcoc, onde os edifícios altos tremeram durante vários segundos, e também na cidade de Chiang Mai. Habitantes de Mandalay relataram cenas de pânico na cidade.

Em março de 2011, um terremoto de magnitude 6,8 no Estado de Shan, próximo à fronteira com Tailândia e Laos, provocou a morte de 74 pessoas em Mianmar e uma na Tailândia.

O terremoto ocorreu enquanto o governo birmanês acerta os preparativos para receber, no final da próxima semana, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que será o primeiro governante americano a visitar o país asiático.

(*Com agências)