Após tragédia em escola, Obama anuncia equipe para propor novas regras à posse de armas nos EUA
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta quarta-feira (19) que vai montar uma equipe para propor mudanças na legislação para a posse de armas no país.
"Se tem algo que nós podemos fazer para impedir esse tipo de violência, nós devemos tentar", disse Obama em uma entrevista coletiva, na qual lembrou a tragédia ocorrida na última sexta-feira (14), quando um atirador invadiu uma escola primária e matou 26 pessoas, sendo 20 crianças.
O presidente escalou o vice-presidente Joe Biden, um defensor de longa data do controle de armas no país, para liderar os esforços e propor medidas concretas para aumentar a restrição à posse de armas.
"Isso não é um assunto que estudaremos por seis meses e depois faremos um relatório. É um time que tomará medias concretas e imediatas", acrescentou Obama.
Segundo o presidente, o grupo liderado por Biden terá a missão de "coletar boas ideias" e apresentar propostas específicas para o setor, além de dialogar com membros do Congresso para avaliar possíveis mudanças na legislação.
Obama pediu ainda que familiares, advogados e donos de armas juntem-se e digam "chega" para a morte de crianças por armas.
"Esse país tem uma tradição antiga de possuir armas. (...) A maioria compra armas legalmente e as usa de forma responsável. Mas uma pessoa instável não pode colocar as mãos em uma arma militar", reforçou o presidente.
O debate sobre a posse de armas nos Estados Unidos virou tema frequente na última semana após a tragédia ocorrida na escola Sandy Hook, em Newtown, no Estado de Connecticut.
Adam Lanza, 20, entrou na escola e abriu fogo contra professores e estudantes. As armas usadas por ele estava registradas legalmente no nome da mãe, Nancy Lanza, também morta pelo filho. Adam cometeu suicídio após o ataque.
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