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Vítima de tiroteio em frente ao Empire State processa a Polícia de Nova York

Cena do tiroteio em Nova York (ago/2012) - Louis Lanzano/AP
Cena do tiroteio em Nova York (ago/2012) Imagem: Louis Lanzano/AP

Do UOL, em São Paulo

22/01/2013 16h05Atualizada em 22/01/2013 16h05

Uma das vítimas do tiroteio do dia 24 de agosto de 2012, próximo à torre do Empire State, em Nova York, está processando o departamento de polícia da cidade (NYPD), de acordo com nota da "Sky News".

Chenin Duclos, 31, é uma das nove pessoas que ficaram feridas no incidente, que deixou ainda dois mortos. Os feridos foram atingidas por balas e fragmentos disparados pela agentes de segurança para matar o agressor, confirmou a própria polícia na época.

Ela, que é estudante na Universidade da Carolina do Norte, estava passando pela área quando foi atingida no fêmur por uma bala perdida. Duclos alega que os policiais foram grosseiramente negligentes.

O atirador foi posteriormente identificado como Jeffrey Johnson, 53, que matou o ex-colega de trabalho Steven Ercolino, 41, e morreu na troca de balas.

Autoridades informaram que Johnson havia sido demitido em 2011 da empresa Hazan Import Corp, onde trabalhava como designer de acessórios femininos, e estaria "descontente". Ele atirou na cabeça de Ercolino antes de ser morto.  

A arma utilizada pelo atirador era uma pistola semi-automática calibre 45, encontrada próxima ao seu corpo. No momento do crime, ele vestia terno e gravata e carregava uma pasta de executivo.

O Empire State é um dos principais pontos turísticos da ilha de Manhattan.

"Morreram o atirador e uma segunda pessoa, e outras nove ficaram feridas, algumas de forma acidental por disparos da polícia", disse o prefeito da cidade, Michael Bloomberg, em entrevista coletiva concedida na época, ao lado do chefe da polícia de Nova York, Raymond Kelly.

O tiroteio ocorreu no auge da temporada turística, do lado de fora de uma das atrações mais populares de Nova York, alarmando turistas e transeuntes em uma das regiões mais movimentadas da cidade. Os tiros começaram por volta das 9h locais (10h em Brasília) na rua 34 com a Quinta Avenida.

A presença maciça de policiais na área e o isolamento das ruas 32, 33 e 34 logo após ao crime provocou confusão no trânsito local. Helicópteros de emissoras de televisão sobrevoaram a área e mostraram o corpo do atirador coberto com um lençol branco.