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Israel e Hamas concordam com cessar-fogo de 72 horas

Meninos palestinos se reúnem do lado de fora de uma casa destruída em Gaza, após bombardeios israelenses - Suhaib Salem/Reuters
Meninos palestinos se reúnem do lado de fora de uma casa destruída em Gaza, após bombardeios israelenses Imagem: Suhaib Salem/Reuters

Do UOL, em São Paulo

04/08/2014 19h07

Israelenses e palestinos concordaram nesta segunda-feira (4) em fazer uma trégua de 72 horas na faixa de Gaza, a partir da madrugada desta terça-feira (5).

O cessar-fogo foi proposto pelo governo do Egito e confirmado por Azzam al-Ahmed, líder da delegação palestina que viajou ao país para participar de negociações sobre a situação na faixa de Gaza, e pela liderança do Hamas.

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"O Hamas comunicou ao Egito há pouco tempo sobre a sua aceitação de um período de 72 horas de calma", disse o porta-voz do grupo palestino, Sami Abu Zuhri, à agência Reuters.

O governo do Cairo, habitual mediador dos conflitos entre Israel e o movimento palestino Hamas havia convidado na semana passada israelenses e palestinos a enviar delegações para negociar uma trégua.

Apenas a delegação palestina, composta principalmente por autoridades do Hamas e da Autoridade Palestina, está no Cairo.

Os israelenses tinham se negado a ir ao Cairo, acusando principalmente o Hamas de ter frustrado uma outra trégua na sexta-feira (1), que havia sido aceita pelas duas partes.

Um oficial israelense declarou à agência Associated Press (AP) que Israel irá observar o cessar-fogo "com uma certa dose de ceticismo", já que as tréguas anteriores foram desrespeitadas.

De acordo com declarações de outro oficial israelense à rede Fox News, uma delegação do país viajará ao Egito nos próximos três dias para negociar uma trégua mais duradoura.

A ofensiva militar israelense contra o grupo radical islâmico Hamas entrou hoje em seu 28º dia. De acordo com autoridades de saúde em Gaza, mais de 1.800 palestinos foram mortos e 9.000 ficaram feridos em menos de um mês. No total, 10 mil casas teriam sido destruídas com os bombardeios e ações por terra. Do lado israelense, 64 soldados e três civis morreram desde o início dos recentes conflitos. (Com agências internacionais)

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