Irmão do leão Cecil é morto por caçadores no Zimbábue; pesquisador nega
Jericho, irmão do famoso leão Cecil, foi morto por caçadores neste sábado (1º) na reserva de Hwange, segundo nota do presidente da Força-tarefa de Conservação do Zimbábue, Johnny Rodrigues. À "Reuters", no entanto, um pesquisador negou a morte do segundo leão.
O anúncio ocorre no mesmo dia em que o país anunciou a "restrição imediata" à caça de animais de grande porte nos arredores do parque nacional.
“É com grande tristeza e pesar que informamos que Jericho foi morto a tiros por volta de 4h nesta tarde [horário local]”, disse Rodrigues. “Não temos mais detalhes, mas os avisaremos assim que soubermos mais [sobre as circunstâncias da morte].”
Acredita-se que Jericho havia assumido a liderança do grupo de Cecil após o irmão ser morto em uma caçada pelo dentista americano Walter Palmer. A morte de Cecil, animal símbolo da luta pela conservação na espécie, causou revolta ao redor do mundo.
Cecil, macho dominante do parque, se destacava por sua juba preta pouco comum e era alvo de uma pesquisa científica sobre a longevidade dos leões da universidade britânica de Oxford, que o equipou com um colar de localização.
O caçador norte-americano, alvo dos militantes da causa animal em seu país, defendeu sua boa fé e manifestou seu arrependimento em um comunicado divulgado na terça-feira (28), sem dar sua versão dos fatos. No entanto, o dentista já respondeu por crimes similares nos Estados Unidos em 2006. Ele foi condenado a pagar uma multa de US$ 3.000 após ter matado um urso-negro no Estado de Wisconsin.
Segundo uma ONG do Zimbábue, o leão teria sido atraído para fora da reserva de Hwange, depois caçado, ferido com uma flecha e finalmente morto após ficar 40 horas encurralado.
Antes da morte de Jericho, biólogos temiam que ele não pudesse proteger o território onde estão os filhos de Cecil e acabasse afastado por leões rivais. [Com agências]
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