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Termina sequestro de avião egípcio no Chipre; homem é preso

Homem foge pela janela de avião sequestrado da Egyptair, no aeroporto de Larnaca, no Chipre - Yiannis Kourtoglou/Reuters
Homem foge pela janela de avião sequestrado da Egyptair, no aeroporto de Larnaca, no Chipre Imagem: Yiannis Kourtoglou/Reuters

Do UOL, em São Paulo

29/03/2016 03h48Atualizada em 29/03/2016 15h43

Após cerca de 5 horas, terminou o sequestro de um avião de passageiros da companhia egípcia Egyptair, nesta terça-feira (29), no Chipre. O sequestrador foi detido e todos os reféns foram libertados, anunciaram as autoridades cipriotas.

29.mar.2016 - Atirador cipriota em ação no aeroporto de Larnaca após o sequestro do avião da EgyptAir - AFP - AFP
Imagem: AFP

O voo MS 181 realizava o trajeto entre Alexandria e Cairo, no Egito, quando um homem, identificado como o egípcio Seif Eldin Mustafa e dizendo usar um cinturão de explosivos, exigiu que fosse desviado para Larnaca, na ilha do Chipre, no mar Mediterrâneo.

De acordo com um comunicado do ministro da Aviação do Egito, pelo menos 81 pessoas estavam a bordo.

Mais tarde, porém, a ameaça de explosivos foi descartada -- ela teria sido usado pelo homem apenas para forçar o desvio de rota. A televisão pública cipriota afirmou que o sequestrador era casado com uma cipriota que vivia em Larnaca e que queria entregar-lhe uma carta.

Questionado sobre se a motivação do sequestrador teria sido romântica, o presidente do Chipre, Nicos Anastasiades, disse, rindo: "Sempre tem uma mulher no meio".

 Segundo a fonte, o egípcio jogou a carta, escrita em árabe, do avião para a pista e pediu que sua esposa seja entregue a ele. A polícia está comprovando a identidade da mulher.

Um comunicado de Aviação Civil informou que entre os passageiros do voo estavam 21 estrangeiros, entre eles oito americanos, quatro holandeses, quatro britânicos, dois belgas, um francês, um sírio e um italiano.

Este é o segundo incidente de aviação no Egito em menos de seis meses.

Em outubro, um avião de passageiros russo caiu na península do Sinai, deixando 224 mortos. Posteriormente, o incidente foi confirmado como um atentado terrorista atribuído ao Estado Islâmico. (Com agências internacionais)