Cid Gomes mostra novo helicóptero e chama polêmica com compra de "artificial"
O governador Cid Gomes (PSB) divulgou fotos do mais novo helicóptero da frota do governo do Estado do Ceará, nesta quinta-feira (29), adquirido sem licitação, por meio de uma “brecha” no Promotec (Projeto de Modernização Tecnológica), que permite a compra de "equipamentos tecnológicos" sem licitação. As imagens foram postadas na página do governador no Facebook, que é administrada pelo próprio Gomes.
O governador classificou a repercussão do gasto de R$ 78 milhões na compra de três helicópteros da empresa alemã Eurocopter como “artificial polêmica”. Gomes destacou os equipamentos da aeronave como importantes para o trabalho de resgate a vítimas de acidente ou violência.
“Trata-se de uma aeronave de duas turbinas que pode voar à noite e está equipada com uma UTI. Servirá para salvar vidas...”, destacou o governador do Ceará.
O helicóptero mostrado por Gomes é um modelo EC145C-2, de prefixo PR-EKN, e está à disposição da Ciopaer (Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas) em ações de monitoramento e fiscalização de obras feitas pelas secretarias de Estado.
Segundo a Casa Civil, o helicóptero também é "ocasionalmente utilizado para transporte de autoridades, conforme previsto no RBAC-91 (Regulamento Brasileiro da Aviação Civil)", informou o Estado, em nota enviada ao UOL na terça-feira (27).
A aeronave chegou ao Brasil desmontada, foi remontada na empresa Helibrás, em Minas Gerais, e levada ao Ceará no último dia 16. Os outros dois helicópteros adquiridos pelo Estado devem chegar até o fim do ano.
A compra dos três modernos helicópteros biturbinados foi financiada pelo banco alemão MLW Intermed, no dia 20 de setembro de 2012, segundo publicação do "Diário Oficial do Estado".
Na segunda-feira (26), o TCE/CE (Tribunal de Contas do Estado do Ceará) informou que a 5ª Inspetoria de Controle Externo já está analisando a regularidade dos documentos da transação de compra dos três helicópteros.
A aquisição dos helicópteros foi aprovada por unanimidade na Assembleia Legislativa, além de ter o aval da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal e também do plenário do Senado Federal.
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