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Brasil ultrapassa 1,5 milhão de infectados e 61 mil mortes por covid-19

14.jun.2020 - Pessoas acompanham sepultamento no Cemitério de Vila Formosa, na Zona Leste de São Paulo - ANTONIO MOLINA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
14.jun.2020 - Pessoas acompanham sepultamento no Cemitério de Vila Formosa, na Zona Leste de São Paulo Imagem: ANTONIO MOLINA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Gabriela Sá Pessoa e Rodolfo Vicentini

Do UOL, em São Paulo

02/07/2020 18h37Atualizada em 02/07/2020 20h37

O Brasil chega hoje a um total de 1.501.353 de pessoas já infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, revela o levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. Foram 47.984 novos registros desde ontem. Nas últimas 24 horas, os estados notificaram 1.277 mortes, elevando o total para 61.990.

O número é levemente superior aos 1.496.858 contabilizados pelo Ministério da Saúde, que confirmou ontem 48.105 novos casos da doença. Quanto aos óbitos, a pasta informa aumento de 1.252 ocorrências em relação a ontem, o que eleva o total para 61.884. A alta é a segunda maior já observada, perdendo apenas para as 54.771 do dia 19 de junho.

O país ainda tem aos menos 852 mil pacientes recuperados e 582 mil em acompanhamento, segundo dados do Ministério da Saúde.

790,4 mil diagnósticos apenas em junho

Os mais de 1,5 milhão de casos são mais do que o dobro do que os veículos de imprensa contabilizaram em 8 de junho, quando começaram a realizar o levantamento diário com as secretarias estaduais de Saúde.

Naquela data, quando jornalistas começaram a realizar o levantamento diário com as secretarias estaduais de Saúde, o país notificou 710.887 casos de coronavírus. Hoje, são 790.466 pessoas infectadas a mais.

Desde então, as regiões com os maiores aumentos percentuais de novos diagnósticos foram o Centro-Oeste (crescimento de 255,56%) e o Sul (170,10%).

Regiões mais afetadas, Sudeste e Nordeste dobraram o quantidade de casos ao longo das últimas três semanas e agora somam, respectivamente, 519.951 e 512.442 pessoas diagnosticadas.

Veículos se unem em prol da informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro (sem partido) de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa e assim buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.