Panamá intercepta navio norte-coreano com material suspeito

Em Colón (Panamá)

  • Twitter/EFE

    Em foto publicada no Twitter do presidente do Panamá, Ricardo Martinelli, contêineres de açúcar com carregamento bélico foram apreendidos em um navio norte-coreano

    Em foto publicada no Twitter do presidente do Panamá, Ricardo Martinelli, contêineres de açúcar com carregamento bélico foram apreendidos em um navio norte-coreano

As autoridades panamenhas interceptaram um navio norte-coreano procedente de Cuba com um "suposto equipamento sofisticado de mísseis" que pretendia atravessar o canal do Panamá, anunciou o presidente Ricardo Martinelli.

A embarcação tinha uma grande carga de açúcar.

"Mas quando começamos a descarregar o açúcar encontramos contêineres que, presumimos, têm um equipamento sofisticado de mísseis e isto não é permitido", disse o presidente Martinelli.

"Suspeitávamos de que tinha drogas e o trouxemos ao porto. Começamos a verificar tudo o que estava no barco, que vinha de Cuba e ia para a Coreia do Norte".

A carga não declarada do navio norte-coreano, "a simples vista parecem mísseis, mas vamos esperar que seja corroborado por especialistas", disse à AFP o porta-voz presidencial Luis Eduardo Camacho.


Mas a inspeção do navio pode demorar uma semana, de acordo com Camacho.

O cargueiro "Chong Chon Gang" permanece retido no cais de Manzanillo, um dos quatro do porto de Colon, na margem do Atlântico do Canal do Panamá e a 80 km da capital.

A segurança panamenha bloqueou o acesso ao cais.

Os 35 tripulantes do navio estão detidos, pois resistiram à abordagem e tentaram sabotar a inspeção, de acordo com Camacho.

Segundo o porta-voz, o capitão do navio, que ele não identificou, teve um princípio de infarto e tentou cometer suicídio.

 

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