Partido de Timoshenko afirma que governo cogita estado de exceção na Ucrânia
KIEV, 01 Fev 2014 (AFP) - O partido da líder opositora detida Yulia Timoshenko afirmou neste sábado à AFP que as autoridades ucranianas estão considerando a possibilidade de instaurar o estado de exceção no país para acabar com mais de dois meses de protestos.
A investigação dos serviços de segurança ucranianos (SBU) por "tentativa de tomada de poder" anunciada na sexta-feira à noite é "um elemento que mostra a preparação da instauração do estado de exceção", declarou Grigori Nemyria, dirigente do partido Batkivshchina.
Nemyria fez as declarações à AFP por telefone de Munique, onde participa em reuniões com representantes europeus e americanos.
Mais cedo, um dos líderes da oposição, Arseni Yatseniuk, afirmou que considera "muito provável" uma intervenção do exército contra os manifestantes.
O movimento de protesto começou em novembro, depois da decisão repentina do presidente Viktor Yanukovytch de desistir de assinar um acordo de associação com a UE, negociado durante meses. Ele optou por uma aproximação da Rússia, que concedeu um crédito de 15 bilhões de dólares e uma redução do preço do gás.
A investigação dos serviços de segurança ucranianos (SBU) por "tentativa de tomada de poder" anunciada na sexta-feira à noite é "um elemento que mostra a preparação da instauração do estado de exceção", declarou Grigori Nemyria, dirigente do partido Batkivshchina.
Nemyria fez as declarações à AFP por telefone de Munique, onde participa em reuniões com representantes europeus e americanos.
Mais cedo, um dos líderes da oposição, Arseni Yatseniuk, afirmou que considera "muito provável" uma intervenção do exército contra os manifestantes.
O movimento de protesto começou em novembro, depois da decisão repentina do presidente Viktor Yanukovytch de desistir de assinar um acordo de associação com a UE, negociado durante meses. Ele optou por uma aproximação da Rússia, que concedeu um crédito de 15 bilhões de dólares e uma redução do preço do gás.
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