Irlanda realiza eleições legislativas
Em Beirute
Dublin, 26 Fev 2016 (AFP) - Os irlandeses, cansados de austeridade, votam nesta sexta-feira em eleições legislativas em que as pesquisas apontam o partido Fine Gael (centro-direita), no poder, como favorito, mas sem a maioria suficiente para formar um governo.
Um fluxo constante de eleitores - estudantes, trabalhadores, aposentados - chegava às assembleias de votação instaladas em escolas e igrejas, e que vão permanecer abertas até as 22H00 GMT (19H00 de Brasília).
Os resultados deverão ser anunciados apenas no domingo, mas na manhã de sábado a televisão estatal RTE transmitirá os resultados de uma pesquisa de boca de urna.
Embora este país de 4,6 milhões de habitantes tenha se tornado o campeão de crescimento na União Europeia (7% nos primeiros nove meses de 2015), os anos de sacrifício deixaram um gosto amargo aos irlandeses.
Fazendo uso do bom desempenho econômico, o primeiro-ministro em fim de mandato e líder do Fine Gael, Enda Kenny, e o líder trabalhista Joan Burton, afirmam que a continuação do governo de coalizão é o único caminho viável para "estabilizar" o crescimento econômico e para acabar com o trabalho iniciado em 2011.
Os dois partidos foram responsáveis pela gestão do resgate de 67 bilhões de euros da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) e por aplicar os cortes exigidos pelos credores.
Um fluxo constante de eleitores - estudantes, trabalhadores, aposentados - chegava às assembleias de votação instaladas em escolas e igrejas, e que vão permanecer abertas até as 22H00 GMT (19H00 de Brasília).
Os resultados deverão ser anunciados apenas no domingo, mas na manhã de sábado a televisão estatal RTE transmitirá os resultados de uma pesquisa de boca de urna.
Embora este país de 4,6 milhões de habitantes tenha se tornado o campeão de crescimento na União Europeia (7% nos primeiros nove meses de 2015), os anos de sacrifício deixaram um gosto amargo aos irlandeses.
Fazendo uso do bom desempenho econômico, o primeiro-ministro em fim de mandato e líder do Fine Gael, Enda Kenny, e o líder trabalhista Joan Burton, afirmam que a continuação do governo de coalizão é o único caminho viável para "estabilizar" o crescimento econômico e para acabar com o trabalho iniciado em 2011.
Os dois partidos foram responsáveis pela gestão do resgate de 67 bilhões de euros da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) e por aplicar os cortes exigidos pelos credores.
