EI ata três pessoas presas a monumentos em Palmira e explode local, diz ONG

Em Beirute

  • Estado Islâmico/AP

    Foto divulgada por site usado por militantes do Estado Islâmico mostra fumaça após a detonação do templo de Baalshamin, com 2 mil anos de idade, em Palmira, na Síria

    Foto divulgada por site usado por militantes do Estado Islâmico mostra fumaça após a detonação do templo de Baalshamin, com 2 mil anos de idade, em Palmira, na Síria

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) executou três pessoas na cidade antiga de Palmira, amarrando-as a três colunas históricas, após o que as explodiram, informou uma ONG nesta segunda-feira (26).

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) afirmou que "no domingo três pessoas foram amarradas às colunas (...), que posteriormente (os jihadistas) fizeram explodir".

Segundo Khaled al Homsi, militante de Palmira, o grupo jihadista não informou imediatamente aos residentes as identidades das pessoas executadas, nem a razão pela qual o fez.

"Não havia ninguém ali para assistir (às execuções). As colunas foram destruídas e o EI impediu o acesso ao local", disse à AFP Al Homsi.

O EI, que em maio expulsou de Palmira as forças militares do regime de Bashar al Assad, já destruiu parte da riqueza arqueológica da parte antiga da cidade, qualificada pela Unesco parte do Patrimônio Mundial da Humanidade.

Em outubro, o EI destruiu o Arco do Triunfo da cidade, em em setembro, vários monumentos funerários, depois de ter explodido um mês antes os dois templos mais belos da cidade, de Bel e Balshamin.

Antes do começo do conflito na Síria, em 2011 (que deixou mais de 250 mil mortos), cerca de 150 mil pessoas visitavam anualmente as ruínas de Palmira.

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