Policial é baleado por simpatizante do Estado Islâmico na Filadélfia

Em Nova York

  • Philadelphia Police Department/Reuters

Um policial da Filadélfia ficou ferido após ser baleado várias vezes em uma emboscada por um homem simpatizante do grupo extremista EI (Estado Islâmico), informaram as autoridades nesta sexta-feira (8).

O agente Jesse Hartnett, 33, foi baleado três vezes no braço por tiros disparados pelo criminoso que tentou executá-lo na noite de quinta-feira (7), havia explicado a polícia, que acrescentou que há um vídeo do incidente.

O suspeito, de 30 anos, "disse ter jurado lealdade ao Estado Islâmico e que segue Alá, e essa foi a razão do ataque", declarou o capitão da polícia James Clark, ao se referir à motivação da emboscada.

Segundo imagens do ataque exibidas pela polícia em uma coletiva de imprensa, o atacante, vestindo túnica branca, se aproximou em uma esquina do patrulheiro que acompanhava Hartnett e atirou várias vezes, chegando, inclusive, a atingir a janela do veículo.

Apesar dos ferimentos, o policial, um veterano com cinco anos de experiência, repeliu o ataque, desceu do carro e feriu o atacante que tentava fugir a pé e foi detido rapidamente.

Hartnett foi levado ao hospital e tratado de sua fratura no braço. "Seus ferimentos são muito graves", disse o chefe da força, Richard Ross.

Philadelphia Police Department/Reuters
O agente Jesse Hartnett, 33, foi baleado três vezes no braço

A arma utilizada pelo suspeito, que tinha ficha criminal, tinha sido roubada de um policial em 2013.

"Isso é uma das coisas mais assustadoras que já vimos", disse o chefe da polícia da Filadélfia, Richard Ross.

"Este homem tentou executar o oficial. O agente não tinha nem ideia do que estava por vir. É chocante que esteja vivo", acrescentou.

O prefeito da Filadélfia, Jim Kenney, prestou tributo à coragem do policial e disse que não se devia relacionar o ataque com o Islã.

"Isto é abominável, é terrível e não representa a religião de nenhuma forma ou modo ou qualquer de seus ensinamentos", declarou.

"Este é um criminoso com uma arma roubada, tentando matar um dos nossos policiais. Não tem nada a ver com ser muçulmano", acrescentou.

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