Advogado de 74 anos é acusado de matar a namorada em Higienópolis (SP)

Em São Paulo

  • Edison Temoteo/Futura Press

    Prédio onde artista plástica foi encontrada morta em seu apartamento em Higienópolis, bairro nobre de SP

    Prédio onde artista plástica foi encontrada morta em seu apartamento em Higienópolis, bairro nobre de SP

O advogado Sérgio Brasil Gadelha, de 74 anos, confessou ter matado a namorada Hirume Sato, de 57, dentro do apartamento do casal no fim de semana, em Higienópolis, na região central de São Paulo. O crime foi registrado apenas na madrugada desta segunda-feira, 22, no 78º DP (Jardins).

À polícia, Gadelha disse que discutiu e agrediu a artista plástica por ciúmes. A perícia encontrou hematomas no rosto, boca, braços, abdômen e nas costas da vítima.

Havia ainda uma marca no pescoço, indício de estrangulamento. Dentro da banheira do apartamento foram encontrados lençóis e toalhas com manchas que parecem ser de sangue - a polícia investiga se o advogado tentou modificar a cena do crime.

Advogado é acusado de matar mulher em bairro nobre de SP

Uma filha do acusado, que disse morar em Florianópolis, contou na delegacia que recebeu uma ligação do pai falando sobre o incidente no fim de semana e por isso viajou a São Paulo no domingo.

Ela afirmou que só tomou ciência da gravidade da situação ao chegar ao apartamento. Ao ver o que havia ocorrido, ligou para uma irmã da vítima e chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), meio pelo qual o caso chegou ao conhecimento da polícia.

Em seu depoimento, Gadelha afirmou que a briga do casal começou no fim da tarde de sábado, depois das 18h. De acordo com o acusado, eles dormiram no mesmo quarto naquele dia.

Na manhã de domingo, na versão de Gadelha, ele tentou conversar com a mulher, que, embora só gesticulasse, parecia estar bem. No restante do dia, porém, ela não saiu da cama, disse Gadelha.

De acordo com seu advogado, Átila Pimenta Coelho, o cliente não tinha intenção de matar a namorada, com quem mantém um relacionamento há três anos e mora há dois. O advogado disse que o casal já vinha brigando na semana anterior à morte de Hirume.

O advogado, que estava até o fim da manhã no 78º DP, deve ser encaminhado para uma delegacia com carceragem para presos de nível superior.

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