ONU adverte Israel que forçar desalojamentos viola lei internacional

Em Washington

  • Larry Downing/Reuters

    Obama, ri durante apresentação do comediante Jimmy Kimmel no jantar anual da White House Correspondents' Association, em Washington

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Genebra, 29 abr (EFE).- O Escritório da Alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos EACDH (na sigla em inglês) se mostrou "muito preocupado" com os desalojamentos de cinco famílias de beduínos palestinos que o governo de Israel pretende realizar, lembrando que tais ações violariam a lei internacional.

"Se forem realizadas, essas ações constituiriam uma violação da lei humanitária internacional, que proíbe os desalojamentos forçados", lembrou a porta-voz do Escritório, Cécile Pouilly, em comunicado.

Segundo as informações da ONU, as famílias, que vivem em Sateh al Bahr, na Cisjordânia, receberam um prazo de 48 horas para abandonarem seus lares e suas terras. Caso contrário, todos serão despejados à força.

Esta ordem de abandono forçado do lar faz parte de um plano mais amplo das autoridades israelenses, que pretendem despejar as famílias beduínas que vivem na periferia oriental de Jerusalém e no vale do Jordan.

Segundo este plano, as pessoas desalojadas seriam transferidas para uma "cidade beduína" que receberia até 4 mil pessoas, enquanto o objetivo final dos desalojamentos seria a construção de mais assentamentos para israelenses hebreus.

A porta-voz do EACDH lembrou que os desalojamentos violam o direito a uma moradia digna, e lembrou que as autoridades israelenses têm "obrigação de proteger a população palestina local". EFE

mh/fk

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