Conselho de Segurança prevê acelerar criação de força de paz no Mali
Nações Unidas, 31 jan (EFE).- O Conselho de Segurança das Nações Unidas estuda acelerar o envio de uma força de manutenção da paz no Mali diante do rápido avanço das forças francesas no norte do país africano, informaram nesta quinta-feira fontes diplomáticas.
O Conselho, de acordo com uma resolução de dezembro de 2012, tinha previsto um plano diferente para esse país, que começava com o desdobramento de uma força internacional africana, continuava com a refundação do Exército malinês e concluía com a restauração da integridade da nação.
No entanto, a intervenção francesa neste mês diante do ameaçador avanço dos grupos islâmicos em direção ao sul alterou o programa, já que quase todas as cidades do norte do Mali já estão recuperadas.
"Agora temos uma nova realidade. É preciso manter o terreno", afirmou a fonte diplomática, que pediu o anonimato.
A ideia planejada é que as tropas internacionais africanas que estão chegando possam se transformar em uma missão de boinas azuis das Nações Unidas, com apoio logísticodo exterior, mas primeiro é preciso sinal verde tanto do governo do Mali como dos países africanos que forneceram soldados.
As tropas francesas presentes em solo malinês poderiam fazer parte da missão ou assumir um papel de apoio, acrescentou a fonte.
A força da ONU, no entanto, não poderia ser enviada enquanto ocorrerem combates de alta intensidade no país. A força da ONU também deverá garantir que não ocorram represálias por parte das autoridades do Mali no norte do país.
O Conselho, de acordo com uma resolução de dezembro de 2012, tinha previsto um plano diferente para esse país, que começava com o desdobramento de uma força internacional africana, continuava com a refundação do Exército malinês e concluía com a restauração da integridade da nação.
No entanto, a intervenção francesa neste mês diante do ameaçador avanço dos grupos islâmicos em direção ao sul alterou o programa, já que quase todas as cidades do norte do Mali já estão recuperadas.
"Agora temos uma nova realidade. É preciso manter o terreno", afirmou a fonte diplomática, que pediu o anonimato.
A ideia planejada é que as tropas internacionais africanas que estão chegando possam se transformar em uma missão de boinas azuis das Nações Unidas, com apoio logísticodo exterior, mas primeiro é preciso sinal verde tanto do governo do Mali como dos países africanos que forneceram soldados.
As tropas francesas presentes em solo malinês poderiam fazer parte da missão ou assumir um papel de apoio, acrescentou a fonte.
A força da ONU, no entanto, não poderia ser enviada enquanto ocorrerem combates de alta intensidade no país. A força da ONU também deverá garantir que não ocorram represálias por parte das autoridades do Mali no norte do país.
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