UE: entrada de comboio russo é "uma clara violação da fronteira ucraniana"
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O Sentry, programa que alerta a população civil da Síria de bombardeios iminentes Imagem: AFP
Bruxelas, 22 ago (EFE).- A União Europeia qualificou nesta sexta-feira a entrada do comboio humanitário russo em território da Ucrânia como uma "clara violação da fronteira" ucraniana e, por isso, pediu à Rússia reverter sua decisão.

"Deploramos a decisão da Rússia de levar ajuda humanitária no território da Ucrânia sem a escolta do segurança do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e sem o consentimento das autoridades da Ucrânia", afirmou o porta-voz comunitário das Relações Exteriores, Sébastien Brabant, em comunicado.

"Trata-se de uma clara violação da fronteira com a Ucrânia", ressaltou Brabant, que explicou que a entrada da coluna formada por 34 caminhões russos através da região de Lugansk, controlada pelas milícias separatistas pró-russas, também vai contra os acordos estabelecidos entre Ucrânia, Rússia e o CICV.

A União Europeia insistiu em várias ocasiões que a entrada do comboio russo no leste da Ucrânia deveria contar com o consentimento de Kiev e que, em relação ao direito internacional, este comboio "deveria ter caráter humanitário e ser escoltado pelo CICV".

 Por outro lado, a UE parabenizou as autoridades ucranianas por sua "moderação" e por sua disposição em manter um novo diálogo para evitar uma nova escalada da crise, ressaltando que a soberania, a integridade territorial, a unidade e a independência do país "devem ser respeitadas".

As autoridades ucranianas denunciaram hoje a entrada do comboio humanitário russo em seu território, um passo que foi qualificado como uma "invasão", enquanto o Comitê Internacional da Cruz Vermelha confirmou que não está acompanhando o comboio.

"Reiteramos que a assistência humanitária da Rússia deve ser introduzida (no leste da Ucrânia) com pleno respeito da lei e dos princípios humanitários internacionais, ou seja, através de uma organização humanitária internacional e de acordo com o governo da Ucrânia", concluiu Brabant.

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