Quase 500 mil pessoas foram assassinadas no mundo em 2012

Em Londres

Quase 500 mil pessoas, em sua maioria homens, foram assassinadas no mundo em 2012, segundo um estudo divulgado nesta quinta-feira pelo Escritório sobre Drogas e Crime das Nações Unidas (UNODC, na sigla em inglês).

Em seu "Estudo Global sobre o Homicídio 2013", apresentado em Londres, a UNODC revela que, das 437 mil pessoas assassinadas naquele ano, 80% eram homens, da mesma forma que 95% dos autores dos crimes.

"Há uma necessidade urgente de entender como o crime violento está afetando países de todo o mundo, particularmente homens jovens e também as mulheres", afirmou o diretor de Análise de Políticas e Assuntos Públicos do órgão, Jean-Luc Lemahieu.

Do total de mortes, 15% (63.000) ocorreram devido a violência doméstica, sendo que nesse caso 70% (43.600) das vítimas eram mulheres.


Mais da metade das vítimas de homicídio proposital tinham menos de 30 anos, e 8% eram crianças menores de 15 anos (36.000), informa a UNODC, que indica que a maioria das mortes foram registradas nas Américas e na África, onde vivem quase 750 milhões de pessoas.

As regiões mais violentas do mundo em 2012, segundo o estudo, foram a América Central e o sul da África, onde a proporção de assassinatos é de 26 e 30 para cada 100.000 habitantes, respectivamente. A média mundial é de 6,2 para 100.000 pessoas.


Com números de assassinatos cinco vezes mais baixos que a média mundial, os lugares menos violentos do planeta em 2012 foram o Leste da Ásia e o sul e oeste da Europa, enquanto o norte e o leste da África e partes do sul da Ásia apresentam uma preocupante tendência crescente devido à instabilidade social.

Os homicídios vinculados a grupos de crime organizado representaram 30% das mortes violentas nas Américas, contra 1% em Ásia, Europa e Oceania.

 

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