Boko Haram já provocou mais de 2,6 milhões de deslocamentos no Lago Chade
Genebra, 16 nov (EFE).- A violência do grupo terrorista Boko Haram já causou a saída de mais de 2,6 milhões de pessoas da região do Lago Chade, sendo que 2,2 milhões aconteceram unicamente na Nigéria, alertou nesta segunda-feira o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).
Esta região no oeste da África, conhecida como a bacia do Lago Chade, é formada por Camarões, Chade, Níger e Nigéria. Desde que o grupo terrorista Boko Haram intensificou sua atividade em 2013, a crise humanitária por lá se agravou consideravelmente. A violência da situação provocou, em quase dois anos, o deslocamento de 2,6 milhões de pessoas, naquela que pode se transformar na maior crise migratória da África.
Apenas na Nigéria, de onde o grupo terrorista é original, 2,2 milhões de pessoas tiveram que sair de suas casas. Desse total, 1,5 milhão é criança, a metade com menos de cinco anos de idade.
O coordenador humanitário da Organização das Nações Unidas (ONU) para o Sahel, Toby Lanzer, salientou que a criança é a parte mais vulnerável é mais afetada pela violência, que agrava a situação na qual estes países já estavam. Aproximadamente, 110 mil escolas foram destruídas e 2 mil meninas foram sequestradas desde 2014 pelo Boko Haram, que significa em línguas locais "a educação não islâmica é pecado".
"Felizmente, o novo governo da Nigéria está começando a tomar as rédeas sobre o assunto e intensificou sua atividade contra os radicais nos últimos três meses, embora esse esforço ainda não seja o suficiente", declarou Lanzer.
A região, onde fica o país mais pobre do mundo, o Níger, não enfrenta somente à violência, mas também à seca do lago - seu principal motor econômico - e à mudança climática, além da fome, que mata anualmente 700 mil crianças. Esta situação de pobreza e insegurança também provoca a desmoralização dos jovens. Muitos deles se mudam para o norte do continente, para a Europa ou acabam sendo captados pelos terroristas.
"O Boko Haram é um sintoma dos problemas subjacentes da região", disse Lanzer, advertindo que a solução passa por uma resposta coordenada entre os países de origem dos imigrantes, os de destino, e o setor privado, para ajudar a estabilizar a região e permitir que ela se desenvolva.
Esta região no oeste da África, conhecida como a bacia do Lago Chade, é formada por Camarões, Chade, Níger e Nigéria. Desde que o grupo terrorista Boko Haram intensificou sua atividade em 2013, a crise humanitária por lá se agravou consideravelmente. A violência da situação provocou, em quase dois anos, o deslocamento de 2,6 milhões de pessoas, naquela que pode se transformar na maior crise migratória da África.
Apenas na Nigéria, de onde o grupo terrorista é original, 2,2 milhões de pessoas tiveram que sair de suas casas. Desse total, 1,5 milhão é criança, a metade com menos de cinco anos de idade.
O coordenador humanitário da Organização das Nações Unidas (ONU) para o Sahel, Toby Lanzer, salientou que a criança é a parte mais vulnerável é mais afetada pela violência, que agrava a situação na qual estes países já estavam. Aproximadamente, 110 mil escolas foram destruídas e 2 mil meninas foram sequestradas desde 2014 pelo Boko Haram, que significa em línguas locais "a educação não islâmica é pecado".
"Felizmente, o novo governo da Nigéria está começando a tomar as rédeas sobre o assunto e intensificou sua atividade contra os radicais nos últimos três meses, embora esse esforço ainda não seja o suficiente", declarou Lanzer.
A região, onde fica o país mais pobre do mundo, o Níger, não enfrenta somente à violência, mas também à seca do lago - seu principal motor econômico - e à mudança climática, além da fome, que mata anualmente 700 mil crianças. Esta situação de pobreza e insegurança também provoca a desmoralização dos jovens. Muitos deles se mudam para o norte do continente, para a Europa ou acabam sendo captados pelos terroristas.
"O Boko Haram é um sintoma dos problemas subjacentes da região", disse Lanzer, advertindo que a solução passa por uma resposta coordenada entre os países de origem dos imigrantes, os de destino, e o setor privado, para ajudar a estabilizar a região e permitir que ela se desenvolva.
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