Dilma Rousseff não será investigada por STF, PGR alega não ter competência
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Pedro Ladeira/Folhapress
A presidente Dilma Rousseff não será investigada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no âmbito da Operação Lava Jato, apesar de ter sido citada em uma das petições enviadas pela PGR ao Supremo, informou o tribunal nesta sexta-feira (6).
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, alegou não ter competência para investigar a presidente. Dilma é citada na mesma petição em que Janot menciona o ex-ministro Antonio Palocci.
O ministro do STF Teori Zavascki entendeu que não há nada contra a presidente Dilma Rousseff que motive uma investigação no processo sobre o escândalo de corrupção na Petrobras.
O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, delator do caso investigado pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, mencionou em depoimento que teria sido solicitado dinheiro para a campanha presidencial de Dilma, sem mencionar qual delas.
"Não há nada que arquivar da presidente Dilma Rousseff", afirmou Zavascki, relator do caso no STF, em decisão, citando artigo da Constituição Federal que diz que a presidente "não pode ser responsabilizada por atos estranhos ao exercício de suas funções".
O ministro do STF Teori Zavascki, relator do caso, retirou o sigilo do processo e divulgou os pedidos de Janot, apresentados na noite de terça-feira.
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