Manifestantes de extrema-direita marcham contra Angela Merkel em Berlim

Thorsten Severin)

Em Berlim

  • Hannibal Hanschke/ Reuters

    Cerca de 2 mil manifestantes de extrema-direita marcham em Berlim, Alemanha, para exigir a renúncia da chanceler Angela Merkel

    Cerca de 2 mil manifestantes de extrema-direita marcham em Berlim, Alemanha, para exigir a renúncia da chanceler Angela Merkel

Quase 2.000 manifestantes de extrema-direita marcharam em Berlim neste sábado (7) para exigir a renúncia da chanceler Angela Merkel, por permitir que mais de um milhão de imigrantes do Oriente Médio entrassem na Alemanha desde o ano passado. 

Sob o bordão "Merkel deve ir", manifestantes juntaram-se do lado de fora da estação central de trem de Berlim com bandeiras da Alemanha e segurando pôsteres com dizeres como "Islâmicos não são bem-vindos" e "Wir sind das Volk" ("Nós somos o povo") --um slogan cunhado pelos manifestantes que encerraram o período comunista na Alemanha Oriental e adotado no ano passado pelo movimento anti-islâmico Pegida.

Os protestos atraíram cerca de 1.800 participantes, informou a polícia, menos da metade do que os organizadores esperavam. Eles foram superados em número pelos cerca de 7.500 militantes de esquerda que se opõe a essa demonstração e que também marcharam pela capital. 

Um porta-voz da polícia disse que houve tumulto quando vários manifestantes de esquerda tentaram pular as barreiras que separavam os dois grupos, e jogaram garrafas contra a polícia.

Policiais utilizaram gás lacrimogêneo e fizeram diversas prisões, disse o porta-voz, acrescentando que a situação havia sido rapidamente controlada. 

Embora muitos alemães dêem boas-vindas a novos imigrantes, outros dizem não poder suportar uma integração com eles, e que existe o risco de perda de identidade alemã.

 

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