"Toda palavra é como uma mácula desnecessária no silêncio e no nada". Assim escreveu Samuel Beckett, que travava intimidade máxima com os limites da linguagem, e fez de sua escrita um manifesto contundente sobre a incompreensão entre as pessoas. Toda palavra erra, toda palavra altera, deturpa,...
As imagens do holocausto ianomâmi renovaram certa convicção de que os muitos crimes contra a humanidade aparentemente praticados pelo Estado nos últimos quatro anos justificariam a instalação de uma nova Comissão da Verdade no Brasil.
O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, disse ao UOL Entrevista que o ex-presidente Jair Bolsonaro será responsabilizado pelas mortes de yanomamis em Roraima.
Para curar feridas, você deve amar - assim acredita uma mulher que não só perdoou o homem que matou seu marido 28 anos antes, durante o genocídio de Ruanda, como também permitiu que sua filha se casasse com o filho dele.
Palavras ligadas à pandemia de covid-19 foram as mais buscadas em 2021 no dicionário eletrônico Dicio, que se apresenta como o "o mais consultado do Brasil". "Genocida" é o nome de um tipo de criminoso que assassina várias pessoas ao mesmo tempo, como uma comunidade ou um país inteiro, muitas vezes...
O senador Humberto Costa (PT-PE) disse, em entrevista ao UOL News hoje, não ter dúvidas de que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), comete crime de genocídio contra a população indígena, embora reforce que, especificamente no combate à pandemia de covid-19, "isso não consegue ser inteiramente...
A frase não é minha. Roubei do Luís Gama. Ou melhor, emprestei do pensamento vivo do Dr. Luís Gonzaga Pinto da Gama, rábula e jornalista, republicano muito antes da República, abolicionista muito antes da abolição - e, desde junho de 2021, doutor pela Universidade de São Paulo. Um porreta.
A pergunta foi feita semanas atrás, mas me lembrei dela na noite desta quarta-feira, quando os gritos de "fora, genocida" reverberaram na vizinhança. Desta vez, assim que a algazarra começou, as crianças aqui em casa já estavam familiarizadas com o léxico e com a mise-en-scène. Elas já aprenderam...
A França "possui uma grande responsabilidade" no genocídio de 1994 em Ruanda e continua se recusando a reconhecer seu papel nessa tragédia, afirma um relatório encomendado pelo governo ruandês e publicado hoje.
A França abriu ao público hoje importantes arquivos relativos à situação em Ruanda entre 1990 e 1994, exatamente 27 anos depois do início do genocídio dos tutsis neste país, segundo o Diário Oficial.
A França "fechou os olhos para a preparação" do genocídio dos tutsis em Ruanda em 1994 e tem uma "responsabilidade avassaladora" nos massacres, de acordo com um relatório de uma comissão de historiadores publicado nesta sexta-feira (26).
A justiça internacional deve decidir se o suposto "financiador" do genocídio em Ruanda, Félicien Kabuga, que encontra-se preso na França, deve ser entregue diretamente a Arusha (Tanzânia) para ser julgado, ou primeiro passar pela Holanda para um exame médico, segundo afirmaram fontes nesta...
O juiz federal de Governador Valadares (MG) Társis Augusto de Santana Lima acolheu a denúncia oferecida pelo Ministério Publico Federal em Minas Gerais e tornou um oficial reformado da Polícia Militar réu por suposto crime de genocídio contra indígenas da etnia krenak durante a ditadura militar...
O número de corpos recuperados de valas comuns durante o genocídio de 1994 em Ruanda já ultrapassou os 18 mil nos últimos cinco meses, confirmou nesta quarta-feira a federação de associações de sobreviventes Ibuka.
Um grupo de investigadores da ONU pediu em um relatório ao governo de Mianmar que afaste o exército da política do país por seu envolvimento no "genocídio" dos muçulmanos rohingyas. Os investigadores da ONU também pedem a destituição dos comandantes militares. E pedem que o chefe das Forças...
Após ser perseguida em Mianmar e fugir para Bangladesh, a minoria rohingya enfrenta agora as redes de tráfico de pessoas, que entram nos caóticos acampamentos de refugiados em busca de jovens para explorar sexualmente.
O ex-ditador guatemalteco Efraín Ríos Montt, que governou a Guatemala com mão de ferro entre 1982 e 1983 e que foi acusado de genocídio de indígenas, morreu neste domingo (1º), aos 91 anos, informaram fontes próximas à família.