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Bolsonaro 'deu a ordem' para falsificar cartões de vacina, disse Cid à PF

Ao indiciar o ex-presidente Jair Bolsonaro pela inserção de dados falsos em certificados de vacina nesta terça-feira (19), a Polícia Federal usou trechos da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência da República.

As informações sobre esse trecho da delação de Mauro Cid foram reveladas em reportagem do UOL publicada em 23 de outubro do ano passado.

Em depoimento transcrito no relatório final, Cid afirmou à PF que Jair Bolsonaro "após saber que o colaborador [Mauro Cid] possuía os certificados de vacina para si e sua família, solicitou que o colaborador fizesse para ele também".

O ex-presidente deu a ordem para fazer os cartões dele e da sua filha, Laura Bolsonaro
Mauro Cid, em depoimento à PF

A defesa de Bolsonaro tem negado as acusações de que ele solicitou os certificados falsos de vacina e criticou a divulgação do relatório final da PF.

"É lamentável quando a autoridade usa a imprensa para comunicar ato formal que logicamente deveria ter revestimento técnico e procedimental ao invés de midiático e parcial", afirmou o advogado e ex-secretário de Comunicação, Fábio Wajngarten.

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Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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