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Debate, JN e horário eleitoral: o que poderá mudar nas próximas pesquisas?

Apesar de estar atrás nas pesquisas eleitorais, Bolsonaro mantém uma base fortemente mobilizada - REUTERS
Apesar de estar atrás nas pesquisas eleitorais, Bolsonaro mantém uma base fortemente mobilizada Imagem: REUTERS

Colunista do UOL

28/08/2022 14h11

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De segunda a quinta-feira da semana que vem, os principais institutos de pesquisa do país irão divulgar novos levantamentos feitos após as sabatinas do Jornal Nacional, o início do horário eleitoral no rádio e na TV, e o debate deste domingo entre os presidenciáveis na Bandeirantes, em parceria com Cultura, UOL e Folha.

Nas pesquisas anteriores, vinham diminuindo a diferença entre Lula e Bolsonaro e as chances da eleição ser decidida no primeiro turno, a única dúvida que permanece após um ano de pré-campanha, em que não houve alterações de posição nas quatro primeiras colocações.

O impacto maior deverá vir das entrevistas no Jornal Nacional, que foram vistas por uma audiência de 25 milhões a 40 milhões de telespectadores/eleitores e tiveram grande repercussão durante toda a semana nas redes sociais.

Segundo a maioria dos analistas, Lula levou grande vantagem sobre Bolsonaro nas sabatinas da TV Globo, onde ele não dava entrevistas desde 2006. Não fugiu de nenhuma pergunta, manteve-se sereno ao falar de temas delicados e apresentou suas propostas para a retomada da economia nacional, ao contrário do presidente, que confrontou os entrevistadores, não falou de programa de governo e mentiu a maior parte do tempo.

Os primeiros programas dos candidatos no horário gratuito tiveram pouca repercussão até agora. O anunciado tiroteio deverá ficar para a reta final da campanha.

Com a participação de seis candidatos, sendo três deles nanicos, e regras muito rígidas, em que haverá pouco tempo para o confronto direto entre os dois primeiros colocados nas pesquisas, o debate desta noite dificilmente terá grande influência na decisão do voto, já tomada por cerca de 80% dos eleitores, embora Bolsonaro tenha garantido que partirá para o "tudo ou nada", depois de criar suspense sobre a sua participação. .

A ordem da divulgação das pesquisas será esta:

Segunda-feira, 29/8: IPEC/TV Globo

Quarta-feira, 31/8: Genial/Quaest; XP/Ipespe e PoderData/Poder 360

Quinta-feira, 1º/9: Datafolha/TV Globo

A 35 dias da abertura das urnas, o próximo evento que poderá ter forte impacto nas pesquisas é o 7 de setembro programado pela campanha de Bolsonaro, com a participação das Forças Armadas e do agronegócio, no desfile oficial em Brasília, e na praia de Copacabana, no Rio, onde o presidente deverá comandar uma monumental motociata que sairá da Barra da Tijuca.

A campanha de Lula está programando um grande comício para o dia seguinte, na Baixada Fluminense.

Vida que segue.