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Defesa vê decisão do TSE como excelente e espera que teste alcance 64 urnas
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A decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de acatar a sugestão das Forças Armadas para adotar um projeto-piloto de teste de integridade das urnas com uso da biometria no dia das eleições foi considerada "excelente" por auxiliares do ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira.
Nesta terça-feira (13), por unanimidade os ministros do TSE aprovaram uma minuta elaborada pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, com a proposta.
Apesar de ainda não terem tido acesso aos detalhes do texto aprovado, fontes do Ministério da Defesa elogiaram a decisão e disseram que agora a pasta quer apenas "cumprir as etapas de fiscalização previstas nas resoluções do TSE".
Quanto ao número de urnas que serão submetidas ao teste, que variará de 32 a 64, fontes militares afirmam que "quanto maior o número, mais significativo", mas avaliam que se for alcançado o máximo de 64 equipamentos seria "muito bom".
A ação de Moraes acontece um dia depois de um mal-estar entre o presidente do TSE e a cúpula da Defesa, após informações de que os militares estariam tentando uma apuração paralela dos votos e um suposto acesso diferenciado ao sistema. O que a Defesa negou.
Desde que assumiu a Corte eleitoral, em meados de agosto, Moraes sinalizou uma flexibilização maior aos militares, permitindo inclusive a reunião entre técnicos do Tribunal e das Forças Armadas.
A demanda de Paulo Sérgio vinha sendo recusada pelo ex-presidente do TSE, ministro Edson Fachin.
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