Relatório do Coaf sobre Mauro Cid dá rumo (e fôlego) para a CPI do 8/1
Após o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) apontar movimentações financeiras "atípicas" e "incompatíveis com o patrimônio" nas contas bancárias do tenente-coronel Mauro Cid, há expectativa de que essas informações gerem fôlego para os trabalhos da CPI do 8 de janeiro.
O relatório afirma que o militar movimentou em suas contas bancárias R$ 3,2 milhões de 26 de junho de 2022 a 25 de janeiro de 2023. No resumo das transações financeiras, estão R$ 1,8 milhão em créditos e R$ 1,4 milhão em débitos.
Conforme disse no Análise da Notícia, o Coaf diz para a CPI: "Olha, aqui tem alguma coisa que não está batendo de um dos investigados".
A lista de suspeitas envolvendo Cid em irregularidades e o próprio ex-presidente Jair Bolsonaro vai aumentando. [...] Agora, há uma expectativa na classe política com alguns deputados e senadores sobre o que isso significa. Uma das questões é que isso pode, na avaliação de algumas pessoas, dar fôlego aos trabalhos da CPI.
Quando foi à CPI dos atos golpistas de 8 de janeiro, Cid não respondeu nenhuma pergunta dos parlamentares.
Cid foi à CPI e ficou em silêncio, não quis nem falar quantos anos tinha, quando era o aniversário dele. Ele foi num claro propósito de não colaborar. Com essas revelações do Coaf, há expectativa de que esses trabalhos possam avançar.
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