Comandante do Exército exonera diretor de quartel onde armas foram roubadas
O Comandante do Exército, general Tomás Paiva, exonerou o tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, que era o diretor do Arsenal de Guerra de São Paulo do quartel de Barueri (SP).
Fontes do Exército disseram à coluna que a decisão de retirar o militar da função está relacionada ao roubo de armas da unidade militar, mas ressaltaram que isso não significa que o tenente-coronel tenha envolvimento direto com o furto das armas.
O Comando Militar do Sudeste, que tem acompanhado as investigações, informou nesta sexta-feira que "a exoneração do Diretor foi uma decisão administrativa do Comandante do Exército" e que o tenente-coronel Batista "será movimentado e continuará exercendo funções como militar da ativa em outra unidade militar".
Conforme mostrou a coluna, a cúpula do Exército já admitia a participação de militares no crime e o comandante do Exército vinha destacando internamente que, além de punir eventuais culpados diretos, "quem falhou também será responsabilizado".
Ontem, o general Maurício Vieira Gama, do Comando Militar do Sudeste, afirmou que há militares e civis entre os suspeitos, mas não detalhou quantos seriam.
Sobre o caso
A Polícia Civil do Rio de Janeiro encontrou 8 das 21 metralhadoras que foram furtadas do AGSP (Arsenal de Guerra de São Paulo), em Barueri, mas as investigações seguem em andamento.
Ainda não se sabe a localização das 13 armas ainda desaparecidas. As já recuperadas foram achadas em um carro no bairro Gardênia Azul, zona oeste do Rio, após uma ligação anônima para a polícia, mas não havia indicação sobre o restante do material.
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